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Demanda chinesa e plantio lento nos EUA fazem soja subir em Chicago

Os contratos da soja em grão com entrega em julho teve alta de 10 centavos no dia e foi vendido a US$ 8,50 

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Foto: Pedro Silvestre/ Canal Rural

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços acentuadamente mais altos. A confirmação de compras chinesas nos Estados Unidos, a lentidão no plantio americano e o cenário financeiro mais otimista, em meio à perspectiva de recuperação econômico, impulsionaram as cotações, que encerram perto das máximas do dia.  

O governo chinês desmentiu que tenha pedido a interrupção de compras de produtos agrícolas americanos. Confirmando os rumores de ontem, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou a venda de 132 mil toneladas por parte de exportadores privados à China, com entrega em 2020/21. 

No final da segunda, o USDA indicou lentidão no plantio nos Estados Unidos. Até 31 de maio, a área plantada estava apontada em 75%. O mercado apostava em 79%. Na semana passada, os trabalhos cobriam 65% da área. A média é de 68%.

 E, completando o quadro favorável aos preços, o cenário financeiro ajudou às commodities agrícolas, com bolsas e petróleo subindo e dólar recuando. A expectativa de reabertura da economia global e recuperação mais rápido que o esperado animou os investidores, diminuindo a aversão ao risco. 

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 10 centavos ou 1,18% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,50 1/2 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,52  por bushel, com ganho de 9,50 centavos ou 1,12%.  

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 0,60 ou 0,21% a US$ 283,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 27,94 centavos de dólar, alta de 0,34 centavo ou 1,23% na comparação com o fechamento anterior.