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Para Aprosoja, Brasil deve quebrar recorde e exportar ainda mais soja

Levantamento da entidade apontou que o Brasil deve aproveitar a oportunidade no mercado mundial e vender pelo menos 77 milhões de toneladas de soja em grão

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Foto: Ivan Bueno/AnP

O levantamento de março da Aprosoja Brasil aponta que o Brasil poderá fechar o ano com um total de exportações de 77 milhões de toneladas de soja em grão. Se isso se confirmar, o país atingirá um novo recorde nos embarques, pois superará os valores da safra 2017/2018, que ficaram em torno de 76 milhões de toneladas.

Vale ressaltar que no ano passado, após a retomada das conversas entre China e Estados Unidos, o Brasil exportou um pouco menos ao mundo, em torno de 74,6 milhões de toneladas. Segundo a entidade, a estimativa foi baseada em dados a partir de informações da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria e Comércio (Secex) e do Ministério da Agricultura (Mapa).

As vendas ao exterior de farelo de soja também devem crescer um pouco, passando de 16,6 milhões de toneladas (de 2019) para 16,9 milhões de toneladas este ano. Já os embarques de óleo terão recuo de 1,03 milhão de toneladas do ano passado, para 900 mil toneladas.

No total, o faturamento do país com produtos de soja comercializados para o exterior deve passar de US$ 32,6 bilhões para 33,3 bilhões.

Conforme dados fornecidos pelo USDA e pela Secex, o Brasil tem 50% das exportações mundiais de soja, 25% de participação no comércio internacional de farelo e 17% das vendas de milho para o exterior. Cerca 40% do total exportado pelo agronegócio vem do complexo soja.

Segundo dados do USDA, os Estados Unidos também devem elevar as vendas externas de soja de 47,6 milhões de toneladas de 2019 para 49,7 milhões de toneladas, resultado esse que ainda dependerá da primeira fase do acordo comercial com a China, e que pode se intensificar no segundo semestre com a entrada da soja norte-americana no mercado.

Já a Argentina, cujo governo aumentou a taxação sobre exportações (retenciones) reduziu seus negócios do grão de 9,1 milhões de toneladas para 8,2 milhões de toneladas.

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