Notícias - Soja Brasil

Soja cai em Chicago e atinge menores níveis desde 14 de julho

Um clima favorável nos EUA deve proporcionar uma boa safra, o que forçou a queda da oleaginosa no mercado futuro

soja mãos
Foto: Pixabay

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços  mais baixos. O mercado não sustentou os ganhos iniciais e voltou a cair,  atingindo menores níveis desde 14 de julho. 

Inicialmente, o mercado recebeu suporte de um movimento de recuperação técnica e de uma nova venda de soja americana à China. Dessa vez, o volume ficou em 192 mil toneladas. 

Mas ao longo do dia o mercado voltou a ser pressionado pela perspectiva de safra cheia nos Estados Unidos, com os boletins indicando condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento das lavouras. O sentimento é que a safra americana ficará acima das estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).  

As tensões geopolíticas entre China e Estados Unidos e as perspectivas de ampla oferta também no Brasil na próxima temporada completaram o cenário baixista. A Agência Safras divulgou seu quadro de oferta e demanda e indicou exportações de 81 milhões de toneladas em 2020 e de 83 milhões em 2021. 

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 3,50 centavos ou 0,39% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,76 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,78 3/4 por bushel, com perda de 3,00 centavos ou 0,34%. 

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 1,20 ou 0,41% a US$ 290,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 31,13 centavos de dólar, alta de 0,08 centavo ou 0,25% na comparação com o fechamento anterior.