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Soja tem mais um dia de negócios travados e preços nominais

Os principais referenciais - Bolsa de Chicago e Dólar - não ajudaram muito, porque os contratos futuros subiram e o câmbio caiu

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Foto: Mauro Osaki/Cepea

O mercado brasileiro de soja teve uma quinta-feira, 30, praticamente parada em termos de negócios, de acordo com a consultoria Safras. A definição de um rumo para os preços segue difícil, em meio à retração da oferta. As cotações são apenas uma sinalização nominal.

“Negócios apenas localizados e envolvendo pequenos volumes, com uma operação de 3.000 toneladas registrada em Dourados (MS)”, informa.

A performance dos principais referenciais para a formação dos preços também não ajudou. Chicago teve um dia volátil, encerrando em leve alta, e o dólar caiu um pouco. Os prêmios voltaram a subir.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 117 para R$ 117,50. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 116,50 para R$ 117. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 119,50 para R$ 119.

Em Cascavel (PR), o preço estabilizou em R$ 112 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca permaneceu em R$ 118.

Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 111. Em Dourados (MS), a cotação ficou em R$ 113. Em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 109.

Contratos futuros

A soja fechou esta quinta-feira, 30, com preços mais altos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, Ee dia volátil, o mercado reagiu na parte da tarde, refletindo o resultado das exportações semanais americanas.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2019/20, ficaram em 257,8 mil toneladas na semana encerrada em 23 de julho. Isso representa retração de 29% frente à semana anterior e recuo de 45% ante à média das últimas quatro semanas. A Alemanha liderou as importações, com 152,4 mil toneladas. Para a temporada 2020/2021, foram 3.344.200 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 1,1 milhão a 2,5 milhões de toneladas, somando-se as duas temporadas.

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 2,25 centavos ou 0,25% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,86 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,88 por bushel, com ganho de 3 centavos ou 0,33%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 2,20 ou 0,74% a US$ 298 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 30,16 centavos de dólar, alta de 0,10 centavo ou 0,33%.