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Soja tem alta e bate nos R$ 118, mas produtor segura vendas

De acordo com levantamento da consultoria Safras, no Porto de Rio Grande (RS), as cotações subiram para R$ 118 por saca. Confira os preços em outras praças!

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Foto: Pedro Silvestre

Os preços da soja avançaram nesta terça, 7, nas principais praças do país, acompanhando a valorização do dólar, de acordo com a consultoria Safras. A volatilidade de Chicago reduziu a alta e o ritmo dos negócios seguiu lento.

“Houve algumas operações de pequeno volume para entrega em 2021. Mas de maneira geral, o vendedor está retraído, apostando em cotações ainda melhores, tendo em vista a pouca disponibilidade da commodity”, aponta.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 114,50 para R$ 115. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 114 para R$ 114,50. No porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 117,50 para R$ 118.

Em Cascavel (PR), o preço passou de R$ 109,50 para R$ 110 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 116 para R$ 116,50.

Em Rondonópolis (MT), a saca avançou de R$ 107 para R$ 108. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 107 para R$ 108. Em Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 105 para R$ 106.

Contratos futuros

A soja fechou esta terça-feira com preços mais baixos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, após atingir o melhor patamar em quatro meses ontem, o mercado sucumbiu a um movimento de realização de lucros.

“O elevado índice de lavouras em boas a excelentes condições e a previsão de chuvas para o Meio-Oeste dos Estados Unidos ajudaram especuladores e fundos a optarem por esse movimento de correção”, diz.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou na segunda-feira, 6, dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o órgão, até 5 de julho, 71% estavam entre boas e excelentes condições, 24% em situação regular e 5% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 71%, 24% e 5%, respectivamente.

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 1,75 centavo ou 0,19% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,96 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 9,02 por bushel, com perda de 3,75 centavos ou 0,41%.

Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com baixa de US$ 2,30 ou 0,77% a US$ 295,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 28,87 centavos de dólar, alta de 0,33 centavo ou 1,15% na comparação com o fechamento anterior.

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