O avanço de uma frente fria em áreas do Sudeste mantém a condição para chuva volumosa e temporais com raios e ventos intensos entre o leste de São Paulo, Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais, favorecendo mais uma vez os cafezais. Já na região do Triângulo Mineiro há expectativa para queda de granizo, o que pode prejudicar algumas lavouras de forma pontual. Neste ano, a umidade na safra de café está bem mais elevada por conta da atuação das frentes frias no cinturão cafeeiro.
Para janeiro, os meteorologistas não enxergam nenhuma anomalia que venha prejudicar as lavouras e há expectativa de até 300 milímetros em áreas do sul de Minas Gerais. Será uma umidade muito bem-vinda para a fase de enchimento dos chumbinhos. A condição para o início de 2020 é bem diferente da observada no início de 2019, quando os grãos de café sofreram estresse hídrico por conta do calor e da falta de chuva.
O sábado, 14, será de tempo fechado e chuva a qualquer hora do dia na região do Vale do Paraíba, sul de Minas e em todo Rio de Janeiro, o que faz com que as temperaturas tenham uma leve queda. Os volumes mais elevados se mantém na faixa sul de Minas Gerais incluindo a região do triângulo.
Nas demais áreas a chuva é isolada e passageira intercaladas com períodos de melhoria onde o sol aparece e as temperaturas sobem. No norte de Minas o tempo se mantém firme por conta da massa de ar seco que atua sobre a região.
No domingo, 15, chuva perde força no Sudeste. Mas mesmo sendo menos volumosa a condição de pancadas de chuva se mantém em toda a região com exceção do noroeste de Minas onde o tempo segue firme.
Ao longo do dia instabilidades em níveis mais altos da atmosfera favorecem a formação de nuvens mais carregadas e com isso aumenta a condição de pancadas de chuva. Para a próxima semana os modelos ainda indicam esse padrão de temperaturas mais elevadas e pancadas de chuva passageiras na região.