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Algodão Adensado

Confira as principais características da nova aposta do setor no BrasilNa safra 2008/2009, os produtores brasileiros de algodão iniciaram uma fase de aprendizado sobre o sistema adensado de plantio. A técnica que utiliza 45 centímetros de espassamento ocupou cerca de 5 mil hectares no Estado Mato Grosso e a produtividade variou entre 150 e 320 arrobas de pluma em caroço por hectare.

Já na safra atual, este sistema de plantio deve ocupar um espaço muito maior no Estado. Estima-se que passe de 50 mil hectares, podendo fechar entre 52 e 55 mil hectares. Segundo especialistas, a produtividade praticamente não sofre alterações, porém o rendimento da fibra é relativamente menor.

Enquanto o algodão convencional tem taxas de rendimento de até 40% de fibra, no adensando este índice gira em torno de 33%. Uma das características que tornam o sistema menos oneroso é justamente o fato do ciclo deste tipo de algodão ser menor que o do convencional (redução em torno de 40 a 60 dias), o que significa despesas menores com tratamento químico das plantas. Estima-se que durante o ciclo da cultura do modo tradicional sejam necessárias mais de 20 aplicações de produtos na lavoura, o que corresponde a uma média aproximada de uma aplicação por semana.

O algodão tradicional tem uma janela que vai de dezembro a meados de julho (plantio/colheita). No adensado este ciclo ocorre entre fevereiro e meados de julho. Além disso, como o número de plantas por hectare é maior, o uso de recursos hídricos acaba sendo otimizado. Em contrapartida, o manejo deve ser diferenciado e o produtor precisa dar mais atenção ao monitoramento de doenças e pragas. A vantagem estaria em permitir que o produtor faça uma safra de soja antes de cultivar o algodão.

 

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