O mercado brasileiro de soja movimentou lotes moderados nesta quarta-feira (30). A volatilidade de Chicago impactou nos negócios.
Na parte da manhã, a oleaginosa tinha perdas significativas. Após o meio-pregão, os preços reverteram. No fechamento, ficaram negativos.
No Brasil, as cotações ficaram mistas. A semana é lenta em termos de comercialização.
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Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos. Em dia volátil, o movimento de correção técnica deflagrado na última terça (29) predominou e pressionou as cotações na parte final da sessão.
Em parte do dia, o mercado encontrou sustentação na boa demanda pela soja americana. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou a venda de 266 mil toneladas por
parte de exportadores privados para destinos não revelados.
Nesta quinta (31), o USDA divulga os dados para os embarques semanais norte-americanos. Os agentes de mercado apostam em exportações entre 800 mil e 1,6 milhão de toneladas.
Um fator que ajudou a pressionar o mercado foi a percepção que a China poderá voltar sua demanda para o Brasil nos próximos dias, diante dos preços mais competitivos.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 5,75 centavos ou 0,41% a US$ 13,86 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,99 3/4 por bushel, perda de 5,25 centavos de dólar, ou 0,37%, na comparação com o dia anterior.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com perda de US$ 1,70 ou 0,41% a US$ 410,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 62,63 centavos de dólar, com baixa de 0,70 centavo ou 1,1%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão com alta de 0,33%, sendo negociado a R$ 4,8693 para venda e a R$ 4,8673 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,8432 e a máxima de R$ 4,8827.
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