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Agronegócio

Governo quer leilão de Ferrogrão no 'mais tardar' no início de 2021

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou que a pasta coloca todo o esforço para viabilizar o empreendimento

trilhos em ferovia
Foto: Pixabay

O projeto de ferrovia de 933 km que promete ser o principal centro de escoamento de grãos entre Mato Grosso e Pará, a Ferrogrão, pode ir a leilão ainda este ano e, no mais tardar, no início de 2021. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou que a pasta coloca todo o esforço para viabilizar o empreendimento.

“Vamos ver se conseguimos fazer leilão no fim do ano, mais tardar início do ano que vem”, disse. O projeto, que tem R$ 7,3 bilhões de investimentos previstos, deve ser enviado ao Tribunal de Contas da União (TCU) ainda em maio, disse o ministro.

Freitas lembrou ainda que está previsto para ir a leilão neste ano o trecho da BR-163/230 que liga os Estados do Mato Grosso e Pará. O ministro explicou que essa concessão, com prazo de dez anos, é compatível com a entrada em operação da Ferrogrão, que precisa ser construída. Sobre os investimentos em rodovia, Freitas destacou ainda o projeto da Nova Dutra, que também deve ser enviado ao TCU em maio.

“Muita tecnologia de informação, muita terceira e quarta faixa, iluminação de led. Tenho certeza que vai ser uma licitação que vai gerar muito interesse”, disse o ministro, afirmando novamente que não houve perda de interesse do investidor em razão da crise. Segundo Freitas, para mitigar preocupações geradas pela pandemia, o ministério analisa a calibragem da matriz de risco, de olho na demanda e na taxa de retorno.

“A gente traz para os projetos todas as limitações de risco que fazem parte da preocupação dos investidores, calibra a taxa de retorno”, disse.

O ministro ressaltou ainda que alguns projetos rodoviários previstos para ir a leilão neste ano preveem uma novidade nas modelagens, como é o caso da BR-153/414/080, entre Goiás e Tocantins, e da BR-381/262 entre Minas Gerais e Espírito Santo. As duas estreiam o modelo híbrido de leilão, que mistura nos lances menor tarifa com valor de outorga.

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