Plantio evolui no Rio Grande do Sul, mas efeitos da estiagem se agravam Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Agricultura

Plantio evolui no Rio Grande do Sul, mas efeitos da estiagem se agravam

A última semana foi de chuvas irregulares no Rio Grande do Sul. Com isso, o plantio de soja e milho evoluiu

A última semana foi de chuvas irregulares no Rio Grande do Sul. Com isso, o plantio de soja e milho evoluiu, mas os efeitos da estiagem se agravam a cada dia.

No arroz, algumas áreas já começaram a formação de grãos.

De acordo com o boletim da Emater, a região de Passo Fundo recebeu 84 mm, enquanto na metade sul do estado não choveu e as temperaturas variaram muito, entre 13 °C e 40 °C.

Com isso, a semeadura de culturas como soja e milho evoluiu um pouco em relação à semana anterior. 

Na soja, 98% da área estimada já foi plantada. No oeste e na região central do estado, a situação é crítica. 

Muitas lavouras dependem da chuva para se recuperarem, com plantas baixas e folhas secando. 

Mas também há lavouras em boas condições e de coloração bem verde, o que mostra a má distribuição da umidade.

Na região sul, a soja na várzea tem bom desenvolvimento. Por isso a produtividade deve variar bastante até dentro do mesmo município, alguns produtores têm perdas de 20%.

O granizo também afetou lavouras no centro sul. O estado registrou o primeiro caso de ferrugem asiática em uma lavoura da cidade de Coxilha, na região norte.

Milho e arroz

No milho, as lavouras recém implantadas foram beneficiadas pela chuva, principalmente em áreas de sucessão ao tabaco, mas as que estão em ciclo mais avançado não sentiram o efeito da umidade.

Em Bagé, na fronteira oeste, há perdas de 40% e o milho deve ser cortado para alimentação animal.

Em Erechim, 20% das lavouras foram colhidas e a produtividade não deve passar de 6 mil kg/ha.

Na metade sul, municípios como Capão do Leão e Santana da Boa Vista têm perdas consolidadas em 90%.

No arroz, 5% da área já está na formação de grãos.

O calor e os dias secos ajudam no desenvolvimento da cultura e a sanidade das plantas é boa.

Na região de Uruguaiana, há algumas dificuldades na irrigação com reservatórios baixos das barragens. Nesta semana o preço da saca subiu e chegou a R$ 89,19.

Sair da versão mobile