Preço do hectare de terra em Santa Catarina dispara, mostra levantamento Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

NOS ÚLTIMOS 10 ANOS

Preço do hectare de terra em Santa Catarina dispara, mostra levantamento

A valorização das terras no oeste e extremo oeste está relacionada à expansão da produção de grãos, especialmente soja

terra, área, fazenda, propriedade agrícola
Foto: Pixabay

O preço do hectare de terra agrícola em Santa Catarina disparou nos últimos dez anos, com destaque para as regiões do litoral norte, meio-oeste, oeste e extremo oeste.

Segundo levantamento anual do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), referente ao ano de 2023, as terras do litoral norte apresentaram os preços mais altos do estado. Já a maior valorização percentual foi registrada nas regiões oeste e extremo oeste.

No litoral, os preços elevados se devem, em parte, à influência de cidades com alto valor imobiliário na área urbana, o que impacta também as terras agrícolas.

Em Itajaí, por exemplo, o preço do hectare da terra agrícola de primeira passou de R$ 103,74 mil em 2013 para R$ 210 mil em 2023, um aumento de 102%.

Já a valorização no oeste e extremo oeste está relacionada à expansão da produção de grãos, especialmente soja.

Em Campos Novos, o preço do hectare subiu de R$ 55,72 mil em 2013 para R$ 148,76 mil em 2023, um aumento de quase 167%.

Em Chapecó, o aumento foi de 50%, com o preço do hectare passando de R$ 77,8 mil para R$ 116,6 mil no mesmo período.

Metodologia

O levantamento da Epagri/Cepa abrange todos os municípios catarinenses e fornece três valores para cada classe de terra agrícola: preço mínimo, máximo e mais comum.

Os dados são utilizados para estudos e análises estratégicas, além do cálculo de tributos como o Imposto Territorial Rural (ITR).

O estudo considera sete classes de terras agrícolas: campo nativo, de primeira, de segunda, de terceira (alta declividade), de várzea sistematizada e para servidão florestal (reserva legal).

Nem todas as classes estão presentes em todos os municípios, variando de acordo com as características geográficas e a existência de negociações de terras com as características de cada classe no ano analisado.

Em cada município, ao menos três informantes-chave foram entrevistados para levantar os preços.

Entre os informantes estão representantes de imobiliárias, cartórios de registro de imóveis, sindicatos rurais, escritórios da Epagri e órgãos de planejamento das prefeituras.

Sair da versão mobile