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FECHAMENTO DE MERCADO

Preços da soja no Brasil resistem à queda de Chicago

Os contratos do grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 2,75 centavos ou 0,18% a US$ 14,50 1/2 por bushel

O mercado brasileiro de soja teve bom movimento nesta terça-feira (25), mesmo com a queda dos preços em Chicago.

A alta do dólar favoreceu a elevação das cotações no Brasil. Segundo analistas de Safras & Mercado, em Rio Grande e em Paranaguá, mais de 50 mil toneladas foram negociadas em cada.

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 150 para R$ 152
  • Região das Missões: avançou de R$ 149 para R$ 151
  • Porto de Rio Grande: valorizou de R$ 158 para R$ 160
  • Cascavel (PR): cresceu de R$ 140 para R$ 141
  • Porto de Paranaguá (PR): se manteve em R$ 151
  • Rondonópolis (MT): seguiu em R$ 128
  • Dourados (MS): aumentou de R$ 128 para R$ 129
  • Rio Verde (GO): valorizou de R$ 126 para R$ 127

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em baixa.

O dia foi de realização de lucros, após os bons ganhos da segunda. Contudo, os contratos fecharam acima das mínimas do dia, respondendo aos fatores fundamentais.

O mercado segue preocupado com as perspectivas para o clima nas próximas semanas, com predominância de clima seco e temperaturas elevadas. Com isso, aumentam as chances de perda no
potencial produtivo.

Condições das lavouras norte-americanas

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Foto: Ramon Dias/ Dakota do Norte (EUA)

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou nesta segunda os dados de condições das lavouras norte-americanas de soja.

Segundo o órgão, até 23 de julho, 54% estavam entre boas e excelentes condições (o mercado esperava 55%), 32% em situação regular e 14% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 55%, 32% e 13%, respectivamente.

Os agentes seguem de olho também no comportamento dos vizinhos. Trigo e milho reagem às
informações sobre o fluxo de produto da Ucrânia, em meio às tensões no Mar Negro.

No financeiro, mais um dia de menor aversão ao risco. Bolsas e petróleo subiram. Há otimismo sobre a decisão da política monetária nos Estados Unidos, a ser divulgada nesta quarta-feira (26). O consenso é de alta de 0,25 ponto percentual, mas a previsão é de um tom dovish no comunicado.

Contratos futuros

Foto: Pixabay

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 2,75 centavos ou 0,18% a US$ 14,50 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 14,20 por bushel, com perda de 4,50 centavos de dólar ou 0,31%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com ganho de US$ 4,50 ou 1,09% a US$ 416,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 64,26 centavos de dólar, com baixa de 0,48 centavo ou 0,74%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com alta de 0,33%, sendo negociado a R$ 4,7490 para venda e a R$ 4,7470 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,7190 e a máxima de R$ 4,7600.

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