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Produtores de MT priorizam seguro rural no novo Plano Safra

Em debate sobre investimentos na agricultura, associação que representa os produtores do estado pedem novos modelos para o seguro da lavoura

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) reuniu várias entidades do agronegócio em Brasília na semana passada em um seminário preparatório com o objetivo de discutir os pontos importantes para o Plano Safra 2016/2017.

A Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja-MT) participou do evento, que contou ainda com representantes dos ministérios da Agricultura, Fazenda e Planejamento, além da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A entidade foi convidada a manifestar-se sobre o seguro rural, defendendo sua desvinculação do rol de requisitos para a liberação do crédito rural.

– Essa situação tem sido um problema crônico em Mato Grosso. Apesar de não ser obrigatório, o seguro rural vem sendo exigido como pré-requisito para que muitos associados consigam a liberação de seu crédito para custeio. Isso, além de majorar o custo de produção, é ilegal – observa o gerente de Relações Institucionais da Aprosoja, Frederico Azevedo.

• Publicado cronograma de liberação da subvenção do seguro rural

Entre as propostas apresentadas pela Aprosoja-MT estavam a regionalização do seguro rural, a simplificação das apólices e a universalização da subvenção.

– É mais racional que o seguro seja direcionado direto ao produtor e seguindo critérios como a relevância de cada estado produtor. Mato Grosso, apesar de ser uma potência produtiva, só registrou 1% do volume total de subvenção no ano passado – cita.

Durante o seminário, não houve informação oficial sobre o volume de recursos a serem liberados pelo Governo Federal nem sobre a taxa de juros a ser adotada no Plano Safra 2016/2017, mas o tema é de grande relevância.

– A agricultura precisa de recursos para o custeio agrícola em volumes maiores do que os existentes no último Plano, além de haver necessidade de redução dos juros. Estamos tendo aumento no custo de produção e os juros são um fator importante para a estabilidade do sistema, assim como seria muito positivo dispormos de mais fontes privadas via Cédula de Produto Rural (CPR) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) – analisa o presidente da Aprosoja, Endrigo Dalcin.

No seminário, houve debate sobre a necessidade de aumento do preço mínimo de produtos, já que há um descolamento dos custos de produção. O aumento de recursos para os programas de comercialização também foi demandado, por se tratar de um importante instrumento de estabilização de preço e de sustentação da segurança alimentar brasileira.

Sobre os programas de investimento, foi reconhecida a importância da manutenção de linhas de crédito para o Plano de Agropecuária de Baixo Carbono (Plano ABC), Irrigação e Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA).

As entidades do agronegócio também cobraram a criação da câmara para discutir a Lei Plurianual Agrícola, que pretende revistar leis de PGPM, seguro rural, Proagro, Fundo de Catástrofe e lei agrícola.

O Plano Safra compila todas as ações que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) prevê a cada ano para apoiar a produção rural no Brasil. Caberá à FPA compilar e encaminhar como sugestão para o Ministério as propostas discutidas nesta semana em Brasília. O anúncio do plano costuma ser realizado pelo governo em maio.

Com informações da Aprosoja-MT

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