O Brasil exportou em setembro um total de 4,472 milhões de toneladas de soja, ou seja um pequeno recuo de 2,85% se comparado ao mesmo mês em 2019. Isso já era esperado pelo setor, afinal há pouca soja disponível para venda. Entretanto, esse é o único recuo quando o assunto é exportações de soja. Se observar tudo que já se vendeu até o momento em 2020, o ano está colocando 2019 e os recordes de 2018 ‘no bolso’.
De janeiro a setembro de 2020, o Brasil exportou um total de 79,582 milhões de toneladas, cerca de 31% a mais do que o vendido no mesmo período de 2019 e 15% a mais que os embarques recordes de 2018, segundo dados do Ministério da Economia.
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Essas vendas de 2020 renderam ao Brasil US$ 27,7 bilhões, quase 29% a mais que janeiro a setembro de 2019, quando se obteve US$ 21,2 bilhões. Os valores atuais também superam os registrados em 2018, que estavam em torno de 27,5 bilhões.
Em uma conta rápida, o Brasil precisaria vender em outubro, novembro e dezembro um volume médio de 1,226 milhão de toneladas para superar os 83,257 milhões de toneladas embarcadas em 2018.
Em 2019, cujo volume total de janeiro a dezembro (74,073 milhões de toneladas) é 7,4% inferior ao vendido de janeiro a setembro de 2020, os meses finais tiveram volumes médios de 4,430 milhões de toneladas por mês (outubro, novembro e dezembro).
Claro que para isso é preciso ter soja para vender e muitos especialistas acreditam que o Brasil conseguirá chegar a no máximo 82 milhões de toneladas vendidas neste ano.
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