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HONRARIA

Conheça o primeiro indicado ao Personagem Soja Brasil 23/24

Votação do prêmio máximo da soja estará no ar a partir do dia 12 de março. Até lá, os pesquisadores e produtores serão apresentados ao público

Está prestes a começar mais uma edição do Personagem Soja Brasil. A iniciativa reconhece a trajetória de sucesso de pesquisadores e produtores que deram grandes contribuições à cadeia da soja.

Assim, o prêmio traz um holofote às pessoas que criaram novas variedades ou tratamentos contra pragas e doenças ou que conduzem um manejo eficiente e sustentável em busca de altas produtividades.

A votação estará aberta apenas no dia 12 de março. Entretanto, a partir desta segunda-feira, cada um deles será apresentado individualmente.

O primeiro deles é o pesquisador da Embrapa Soja, José de Barros França Neto. Ele se formou em engenharia agronômica em 1975 pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), ou seja, tem quase 50 anos de experiência no ramo.

Vocação desde criança

A paixão dele pela agricultura nasceu quando ainda era criança e via na horta da avó a magia acontecendo: uma semente depositada no solo se transformava em uma bela planta.

“Então, um belo dia, perguntei para a minha avó: ‘existe alguma engenharia que estuda planta?’. Ela me respondeu que era a engenharia agronômica. Respondi que era aquilo que eu queria ser. Tinha 10, 12 anos, no máximo”.

França Neto começou a trabalhar na Embrapa em 1979 e, quando chegou à instituição, as pesquisas de tecnologia e desenvolvimento de sementes ainda estavam no início. “Fui muito afortunado ao escolher essa área que era muito vasta e ainda precisava de muita informação”, conta.

Tecnologias para sementes de soja

Pesquisador Embrapa Soja

A partir de então, o pesquisador conta que ajudou a desenvolver diversas tecnologias de produção de sementes, envolvendo a parte de campo; o controle de pragas, como os danos causados por percevejos; nível nutricional da planta; ponto e metodologia de colheita; e resistência ao ataque de pragas.

“Naquela época, nossas máquinas colhedoras não tinham toda a tecnologia de hoje. O principal fator que mais afeta a qualidade da semente de soja chama-se dano mecânico e ocorre na operação de trilha na colheita”, descreve. Assim, França Neto ajudou no desenvolvimento de tecnologias para reduzir esses problemas.

“Quando falamos em pesquisa em relação à soja, hoje o Brasil é referência a nível mundial. Todos que falam sobre tecnologia de produção de soja – não apenas de semente – envolvendo todas as fases de produção, como controle de doenças, melhoramento, fixação simbiótica de nitrogênio, o Brasil é referência, principalmente para o mundo tropical”, destaca.

O pesquisador lembra que a Embrapa Soja é o principal grupo concentrado e dedicado à pesquisa da oleaginosa a nível mundial. “Nesse sentido, somos referência até mesmo para as regiões de origem da soja, de clima temperado”.

França Neto salienta que graças à pesquisa, a produtividade média da soja a nível nacional teve um grande salto: de 1500 kg por hectare na década de 1970 para mais de 3.500 kg por hectare nos dias de hoje.

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