A nova queda do dólar frente ao real travou o mercado brasileiro de soja nesta sexta-feira (25). Sem oferta, a comercialização inexistiu no dia de hoje. Os preços caíram nominalmente, seguindo o câmbio e ignorando a alta de Chicago. Os produtores estão afastados, avaliando os novos patamares.
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Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 201,50 para R$ 198. Na região das Missões, a cotação recuou de R$ 200,50 para R$ 197. No Porto de Rio Grande, o preço caiu de R$ 204,50 para R$ 201.
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Em Cascavel, no Paraná, o preço baixou de R$ 193 para R$ 187 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca caiu de R$ 197 para R$ 195. Em Rondonópolis (MT), a saca baixou de R$ 183 para R$ 179.
Em Dourados (MS), a cotação baixou de R$ 185,00 para R$ 178,00. Em Rio Verde (GO), a saca baixou de R$ 178 para R$ 175.
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais altos. Em dia volátil, indicações de demanda firme pelo produto americano e o desempenho de outras commodities garantiram a sustentação, elevando a alta semanal. Os agentes do mercado começam a se posicionar frente ao relatório de intenção de plantio dos Estados Unidos, que será divulgado na próxima quinta-feira, 31, às 13hs.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 9,50 centavos de dólar por bushel ou 0,55% a US$ 17,10 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 16,88 por bushel, com ganho de 6,25 centavos ou 0,37%. Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 2 ou 0,41% a US$ 487,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 74,75 centavos de dólar, com alta de 0,46 centavo ou 0,61%.
Câmbio
O dólar comercial fechou em queda de 1,77%, cotado a R$ 4,7470. A moeda norte-americana atingiu o menor valor desde o dia 13 de março de 2020. Assim como nos últimos dias, o movimento foi causado pela alta global das commodities e os altos juros praticados no Brasil.
