Preço da soja no Brasil não reage nem com altas de Chicago e dólar Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

FECHAMENTO DE MERCADO

Preço da soja no Brasil não reage nem com altas de Chicago e dólar

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 7,75 centavos de dólar, ou 0,64%, a US$ 12,13 1/2 por bushel

preço soja cotação - preços ao produtor agropecuário
Foto: Daniel Popov/Canal Rural

O mercado brasileiro de soja registrou poucos negócios nesta quinta-feira (18). Apesar da reação positiva de Chicago e do dólar em leve alta, as cotações caíram no Brasil.

Conforme analistas de Safras & Mercado, a disparidade entre safra velha e safra nova vai acabando, diminuindo o spread de preços.

Além disso, o lado vendedor está acuado, com a saca já sendo negociada abaixo de R$ 100 em algumas regiões. O produtores demonstram desânimo, sendo forçados a carregar os custos até que o cenário de preços melhore.

Preços da saca de 60 kg

  • Passo Fundo (RS): baixou de R$ 123,50 para R$ 123
  • Região das Missões: caiu de R$ 124 para R$ 122
  • Porto de Rio Grande: se manteve em R$ 123
  • Cascavel (PR): caiu de R$ 111 para R$ 110
  • Porto de Paranaguá (PR): desvalorizou de R$ 122 para R$ 121
  • Rondonópolis (MT): seguiu em R$ 109
  • Dourados (MS): estabilizou em R$ 104
  • Rio Verde (GO): permaneceu em R$ 105

Soja em Chicago

Foto: Envato

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais altos.

O dia foi de consolidação, com os agentes procurando fatores técnicos para assegurar a recuperação. Mas o movimento segue limitado pelo cenário fundamental.

Há certa preocupação ainda com os problemas climáticos e o impacto sobre a safra brasileira. No entanto, em contexto mais amplo, a oferta global seguirá volumosa, devido à recuperação da safra argentina, que mais que compensará qualquer prejuízo de produtividade no Brasil.

A recente valorização do dólar frente a outras moedas é outro ponto de atenção. Com a alta da moeda americana, a soja brasileira fica cada vez mais competitiva. Com isso, os compradores chineses deverão centralizar suas compras na América do Sul.

A demanda pela soja dos Estados Unidos está cada vez mais perdendo ritmo. Amanhã (19) serão divulgados os embarques semanais americanos e o mercado aposta em número entre 400 mil e 900 mil toneladas.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 7,75 centavos de dólar, ou 0,64%, a US$ 12,13 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 12,24 1/4 por bushel, com ganho de 6,00 centavos ou 0,49%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com alta de US$ 2,60 ou 0,72% a US$ 361,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 47,62 centavos de dólar, com baixa de 0,08 centavo ou 0,16%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,04%, sendo negociado a R$ 4,9316 para venda e a R$ 4,9295 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9126 e a máxima de R$ 4,9558.

Sair da versão mobile