Preços da soja têm pouca alteração, apesar de alta em Chicago

Soja Brasil

Preços da soja têm pouca alteração, apesar de alta em Chicago

Saca em Dourados (MS) teve alta levemente superior do que as demais do país

O mercado brasileiro de soja apresentou poucas alterações nesta quarta. Os preços tiveram comportamento regionalizado, em dia sem oferta e com poucas operações. Chicago teve um dia volátil, mas o dólar subiu.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 167,00 para R$ 167,50. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 166,00 para R$ 166,50. No porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 170,00 para R$ 170,50.

Já em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 165,50 para R$ 166,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 169,50 para R$ 170,00.

Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 173,00. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 159,00 para R$ 160,00. Em Rio Verde (GO), por sua vez, a saca seguiu em R$ 169,00.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços predominantemente mais altos. A elevação foi moderada, com as cotações abaixo das máximas do dia. Os agentes seguiram posicionando carteiras frente ao relatório de agosto do USDA, amanhã. O Departamento deve reduzir a sua estimativa para a safra de soja dos Estados Unidos em 2021/22.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em produção de 4,360 bilhões de bushels em 2021/22. Em julho, a previsão ficou em 4,405 bilhões de bushels. No ano passado, a produção foi de 4,135 bilhões.

Para os estoques, o mercado aposta em estimativa de 151 milhões. Em julho, o USDA indicou estoques em 155 milhões de bushels. A previsão para 2020/21 deverá passar de 135 milhões para 147 milhões de bushels.

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2021/22 de 94,8 milhões de toneladas, contra 94,5 milhões estimados em julho. Para 2020/21, a previsão deverá seguir em 91,5 milhões de toneladas.

Sinais de demanda pela soja americana ajudaram na sustentação da maioria dos contratos, com o USDA anunciando mais uma venda de 132 mil toneladas por parte dos exportadores privados para a China.

Amanhã, dia 12, além do relatório mensal, o mercado volta suas atenções aos números de embarques semanais, com expectativa de vendas líquidas entre 450 mil e 900 mil toneladas.

As chuvas recentes no Meio Oeste favoreceram as lavouras e ajudaram a limitar a alta de hoje.

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 1,25 centavo de dólar por bushel ou 0,09% a US$ 13,47 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,40 por bushel, com ganho de 3,25 centavos ou 0,24%.

Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com baixa de US$ 3,60 ou 1% a US$ 353,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 62,22 centavos de dólar, ganho de 1,03 centavo ou 1,68%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com alta de 0,46%, sendo negociado a R$ 5,2200 para venda e a R$ 5,2180 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1650 e a máxima de R$ 5,2350.

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