Preços da soja ficam estáveis, mas prêmios melhoram

Soja Brasil

Preços da soja ficam estáveis, mas prêmios melhoram

Contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 6,75 centavos ou 0,47% a US$ 14,17 1/2 por bushel

O mercado brasileiro de soja teve uma quarta-feira (3) de preços mistos. A Bolsa de Chicago esteve volátil no dia e o mercado nacional observou o sobe e desce. O dólar em queda é aspecto de pressão sobre os preços. Houve poucos negócios, como destacou a Safras Consultoria.

Melhores ofertas foram vistas para pagamentos em julho e agosto. Os prêmios melhoraram levemente, o que pode promover melhores negócios internamente nos próximos dias.

  • Passo Fundo (RS): recuou de R$ 134,00 para R$ 133,00
  • Região das Missões: caiu de R$ 133,00 para R$ 132,00
  • Porto de Rio Grande: baixou de R$ 142,00 para R$ 141,00
  • Cascavel (PR): permaneceu em R$ 128,00
  • Porto de Paranaguá (PR): ficou estável em R$ 139,00
  • Rondonópolis (MT): se manteve em R$ 116,00
  • Dourados (MS): baixou de R$ 126,00 para R$ 125,00
  • Rio Verde (GO): passou de R$ 122,00 para R$ 118,00

Soja em Chicago

cotação preço soja

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais altos. Em dia volátil, o mercado se recuperou a partir do meio-pregão, acompanhando o desempenho positivo do milho e do trigo.

Os cereais engataram um movimento de recuperação técnica e subiram acentuadamente. O gatilho para este movimento de compras por parte de fundos e especuladores foi o ataque de drones à Rússia, que trouxe de volta as preocupações sobre a retomada do corredor de exportações de grãos do Mar Negro.

O mercado iniciou o dia sob pressão, diante da queda do petróleo e do clima de aversão ao risco no financeiro, em dia de decisão sobre os juros americanos. Confirmando as expectativas, a taxa básica foi elevada em 0,25 ponto percentual para o intervalo entre 5% e 5,25% ao ano.

O clima não é motivo de preocupação até o momento. As condições favorecem o início do plantio e a evolução das lavouras americanas. Amanhã, às 9h30, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vai divulgar as exportações semanais americanas. A aposta é de um número entre 100 mil e 500 mil toneladas.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 6,75 centavos ou 0,47% a US$ 14,17 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 12,72 1/4 por bushel, com ganho de 5,00 centavos de dólar ou 0,39%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com perda de US$ 3,00 ou 0,70% a US$ 424,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 52,64 centavos de dólar, com ganho de 0,85 centavo ou 1,64%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com queda de 1,10%, sendo negociado a R$ 4,9880 para compra e a R$ 4,9900 para venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9840 e a máxima de R$ 5,0520.

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