Soja tem forte queda em Chicago após problemas logísticos nos EUA Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Soja Brasil

Soja tem forte queda em Chicago após problemas logísticos nos EUA

O bloqueio de tráfego pelo Rio Mississippi, importante rota de escoamento, fez o preço da soja recuar mais de 3%

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira, 13, com preços em baixa acentuada. Após atingir nesta quarta o maior patamar em quase 12 anos, o mercado sucumbiu a um movimento de realização de lucros. Alguns fatores ajudaram a acentuar a correção.

O mercado acelerou as vendas diante de notícias que indicam que o tráfego de navios e barcaças no Rio Mississippi está sendo bloqueado pela guarda costeira norte-americana devido a um problema estrutural em uma ponte que  passa sobre o rio.

“O bloqueio traz problemas para o escoamento dos grãos produzidos no cinturão produtor norte-americano. Embora a maior parte das exportações norte-americanas de soja desta temporada já tenham acontecido, a falta de prazo para a liberação do tráfego faz o mercado especular sobre possíveis problemas futuros para o escoamento da nova safra norte-americana, além de uma possível menor demanda internacional por grãos norte-americanos, caso o bloqueio persista por vários dias/semanas”, explica o analista de Safras & Mercado, Luiz Fernando Roque.

A forte baixa do petróleo, as preocupações com os índices inflacionários nos Estados Unidos, os fracos embarques semanais americanos e o desapontamento com o relatório de maio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, completaram o quadro negativo para as cotações.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 58,50 centavos de dólar por libra-peso ou 3,56% a US$ 15,84 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 15,22 por bushel, com perda de 50,25 centavos ou 3,19%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo caiu US$ 27,40 ou 6,1% a US$ 421,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 65,78 centavos de dólar, perda de 0,62 centavo ou 0,93%.

Sair da versão mobile