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Soja: veja os riscos e oportunidades para comercialização da nova safra

Segundo analista, o país pode colher a maior safra do mundo e os produtores devem ficar ainda mais atentos para garantir uma boa margem de lucro

soja estampada com dólar e real
Foto: Pixabay/Montagem: Canal Rural

O produtor precisa identificar os riscos e oportunidades para garantir uma boa rentabilidade, alerta Gil Barabach, analista da Safras & Mercado. Durante sua participação na Abertura Nacional do Plantio da Soja, que aconteceu em Vilhena (RO) nesta quinta-feira, 19, ele elencou alguns pontos de atenção em relação a comercialização da safra 2019/2020, que será colhida no próximo ano.

“Quais são os riscos e as oportunidades atuais? Neste momento de plantio, é bom prestar atenção no custo e na margem. O dólar é a oportunidade do momento, mas também pode ser o risco. Está se plantando com dólar alto e pode se colher com dólar baixo, acabando com a rentabilidade”, diz.

Segundo o analista, se der tudo certo, o país colherá um recorde de produção, acima das 123 milhões de toneladas dependendo da ampliação de área. Mas, então, como devem ficar os preços?

Foto: Everton Zeferino/Canal Rural

“Nos últimos anos, estamos zerando os nossos estoques, vendendo tudo para a China. Mas isso pode mudar se um acordo entre o país asiático e os Estados Unidos acontecer. Eles irão vender o imenso estoque que têm e isso deve gerar um efeito imediato nos prêmios e nos preços do nosso mercado interno. Essas são as variáveis de risco que temos”, conta.

A oportunidade, segundo ele, está justamente na questão cambial, e isso pode fazer a diferença na rentabilidade. “Não estamos vendendo soja neste momento, mas sim dólar, pois o câmbio alto ajuda nas negociações. A venda antecipada seria uma boa ferramenta para garantir um resultado positivo, mas elas estão abaixo da média para o período”, conta. “É preciso negociar a safra parcialmente, em momentos distintos, para administrar uma margem melhor por causa do custo alto. Se o câmbio oferece algo, aproveite e pegue”, complementa Barabach.

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