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Soja Brasil

Custos de produção de soja em MT ficam 46% maiores em março

Entenda quais fatores contribuíram para a alta e veja a elevação média de preço de cada um

Alta rentabilidade e preços atrativos. O produtor de soja brasileiro não se ilude com essas afirmações porque sabe bem o quanto precisa desembolsar para produzir um único hectare do grão. Está aí o novo relatório de Custos de Produção da Soja Transgênica de Mato Grosso, produzido pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgado nesta segunda-feira (18), para provar.

De acordo com o documento, onde é possível comparar os custos de março de 2021 frente o mesmo mês de 2022, o hectare de soja no maior estado produtor passou a custar de R$ 4.357,16 para R$ 6.378,87, ou seja, uma alta de 46% em apenas um ano, sem considerar depreciações e custos de oportunidade.

Nesta conta, o principal vilão foram os fertilizantes e corretivos, com alta de 105,8%, indo de R$ 1028,96 para R$ 2.196,94 por hectare. Assim, os macronutrientes foram os que mais pesaram no bolso do produtor rural, com incremento de 113,5%, partindo de R$ 1.028,96/ha para R$ 2.196,94/ha. A escalada do potássio é um espelho deste cenário. Já os corretivos de solo tiveram incremento de 36,22% (de R$ 68,45/ha para R$ 93,21/ha). Os micronutrientes, por sua vez, apresentaram elevação de 34,2%, de R$ 43,68 para R$ 58,82 por hectare.

Outro fator que contribuiu fortemente para a ascendência dos custos de produção de soja em Mato Grosso foi o preço da semente, com 68,2% de alta. Assim, foi de R$ 494,95 para R$ 833,38 por hectare semeado.

No levantamento do Imea, também é possível observar o encarecimento dos defensivos de março de 2021 para o mesmo mês deste ano, com aumento geral de 21,7% (de R$ 1.077,84 para R$ 1.313,52 por hectare). Especificando os insumos, a alta maior foi em relação aos herbicidas (41,9%), de R$ 222,57 para R$ 315,88/ha.

Para finalizar o cenário, o preço das operações mecanizadas também pesou no orçamento. Isso porque as atividades de manejo pré-plantio, adubação, aplicações com máquinas e avião, colheita e manejo pós-colheita exigiram desembolso 31% maior do sojicultor mato-grossense. 

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Foto: Max Gazzi/Canal Rural

 

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