Paraná e Rondônia iniciam plantio da soja no dia 10, mas La Niña preocupa Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Soja Brasil

Paraná e Rondônia iniciam plantio da soja no dia 10, mas La Niña preocupa

Em todo o país, 20 estados tiveram de cumprir as regras do vazio sanitário

soja plantio perfeito
Plantio de soja em fazenda Fortaleza, Maracaju. Foto: Luciano Muzzi

A consultoria StoneX informou em relatório que Paraná e Rondônia deverão dar início ao plantio da soja no próximo sábado (10), após o término do vazio sanitário nestes estados.

O vazio é o período de no mínimo 90 dias, dependendo da região, em que produtores têm de manter o solo sem produção de soja, com outras culturas não suscetíveis à ferrugem. A medida é adotada para impedir que a doença espalhe seus esporos pelo vento.

Em todo o país, 20 estados tiveram de cumprir as regras do vazio sanitário neste ano, lembra a empresa. Depois de Paraná e Rondônia, devem iniciar a semeadura da oleaginosa, em 15 de setembro, importantes produtores como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

E o La Niña?

Probabilidade de ocorrência de La Niña é de cerca de 80%. Foto: Pixabay

Os trabalhos de campo serão realizados tendo como pano de fundo a probabilidade de 80% de ocorrência de La Niña, segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), dos Estados Unidos.

Se confirmado, será o terceiro ano seguido em que o fenômeno climático incide no Brasil. Com ele, há tendência de umidade mais baixa na região Centro-Sul do país e tempo mais chuvoso na centro-norte. A safra 2021/22 de soja foi fortemente afetada por conta desses impactos.

Menor intensidade e menos risco para a soja

De acordo com a StoneX, é importante ressaltar que a ocorrência de La Niña não resulta, necessariamente, em quebras de safra. “Segundo o NOAA, a perspectiva é de que neste ano o La Niña não altere tanto a temperatura dos oceanos como em 2021, configurando-se como de intensidade fraca”, afirmou consultoria.

“De todo modo, o clima deve ser observado com cautela, principalmente nas fases mais críticas do desenvolvimento das lavouras”, alertou.

Sair da versão mobile