Em uma fazenda no Lago Oeste, em Brasília, a produção de cafés especiais tornou-se a aposta de produtores que buscam não apenas aumentar a produtividade, mas também elevar a qualidade dos grãos, proporcionando uma experiência mais saborosa aos consumidores.
Carlos Coutinho, produtor de cafés especiais, compartilhou sua trajetória de sucesso. Com 140 mil cafeeiros distribuídos em 40 hectares e variedades como arábica, catuaí amarelo, e catuaí vermelho, seu investimento nos grãos do café minelli ganhou reconhecimento internacional. Coutinho destaca a importância do café brasileiro, não deixando nada a desejar para concorrentes famosos como o café colombiano.
A fama internacional atraiu a atenção da Embaixada da Holanda, que recentemente visitou a fazenda para entender o processo de produção de cafés especiais. O embaixador André Drissen elogiou a qualidade do café brasileiro, afirmando que o país não tem nada a dever aos concorrentes.
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A tecnologia tem sido uma aliada essencial na produção de café no Distrito Federal. A Embrapa Cerrado, em Planaltina (DF), tem desempenhado um papel crucial nesse avanço. O pesquisador Adriano Veiga da Embrapa destaca técnicas que prometem economia no uso de água, melhoria na produtividade e grãos cada vez mais equilibrados, mesmo em face do estresse hídrico enfrentado pelos cafeeiros durante o período de seca, de maio a setembro.
Adriano Veiga ressalta o compromisso da Embrapa Cerrado com a pesquisa de novas espécies de café, visando diversificar a produção no Planalto Central. Apesar dos desafios, a cafeicultura do Distrito Federal continua inovadora, buscando não apenas o crescimento local, mas também a conquista de mercados internacionais. O café do Cerrado brasileiro, com seu sabor único, tem se consolidado como uma joia da produção agrícola nacional.
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