Exportações de carne suína brasileira recuam em março Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

BALANÇO

Exportações de carne suína brasileira recuam em março

No primeiro trimestre, as exportações totalizaram 289,4 mil toneladas, aumento de 5,3% sobre o mesmo período do ano passado

As exportações brasileiras de carne suína em março somaram 91,9 mil toneladas, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O volume representa queda de 14% em relação ao mesmo mês de 2023, quando o país embarcou 106,9 mil toneladas.

No período, a receita gerada pelos embarques totalizou US$ 192,8 milhões, valor 22,5% menor do que o saldo de março de 2023.

Apesar da retração, o setor segue em alta no acumulado do ano.

No primeiro trimestre, as exportações totalizaram 289,4 mil toneladas, aumento de 5,3% sobre o mesmo período do ano passado.

Em receita, o trimestre somou US$ 597,7 milhões, queda de 7,5% na comparação anual.

“Apesar da retração pontual em março, os embarques totais do ano seguem em níveis acima dos registrados no mesmo período do ano passado. É um indicativo importante da manutenção das perspectivas positivas para o ano, especialmente com a consolidação de mercados recentemente abertos ou ampliados para o Brasil”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Destinos

Principal destino das exportações do setor, a China importou 19,3 mil toneladas em março, volume 46,8% menor do que o total embarcado no mesmo mês de 2023. Em seguida estão Filipinas, com 14,6 mil toneladas (+54,8%) e Hong Kong, com 7,4 mil toneladas (-44%).

Entre os estados exportadores, Santa Catarina segue na liderança, com 53,9 mil toneladas embarcadas em março (-6,2%), seguido por Rio Grande do Sul, com 18,7 mil toneladas (-27,8%) e Paraná, com 10,2 mil toneladas (-31,6%).

“Os embarques de carne suína vem experimentando elevações comparativas acima de 100% nas vendas para mercados de alto valor agregado, como Japão, Estados Unidos, Canadá e Filipinas. É uma importante ampliação da diversificação dos destinos de exportações, em um momento em que a China tem comprado volumes menores de seus fornecedores. No caso do mercado filipino, que já é o segundo maior importador, esperamos ver números ainda mais expressivos nos próximos meses, após o recente estabelecimento da acreditação do sistema brasileiro pelas autoridades do país asiático”, avalia o diretor de mercados, Luís Rua.

Sair da versão mobile