Arcabouço fiscal: Alckmin destaca empenho de Lira para votação ocorrer ainda nesta 3ª Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

POLÍTICA FISCAL

Arcabouço fiscal: Alckmin destaca empenho de Lira para votação ocorrer ainda nesta 3ª

Presidente em exercício lembrou promessa do governo de zerar o déficit das contas primárias no ano que vem, com produção de superávits a partir de 2025

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, agradeceu o empenho do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para que a votação do arcabouço fiscal aconteça ainda nesta terça-feira (22) na Casa Legislativa.

“Arcabouço fiscal deve ser votado hoje. Ele traz segurança fiscal”, declarou Alckmin durante conferência do Santander na capital paulista.

Ele lembrou a promessa do governo de zerar o déficit das contas primárias no ano que vem, com produção de superávits a partir de 2025 para, sustentou Alckmin, reduzir a dívida pública como proporção do Produto Interno Bruto (PIB).

“Quero destacar o empenho do presidente da Câmara, Arthur Lira, que se comprometeu a votar o arcabouço”, afirmou Alckmin, que assumiu temporariamente a Presidência em razão da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à África do Sul para participação da cúpula do Brics.

Com o marco fiscal a ser votado nesta terça-feira e a reforma tributária a ser apreciada pelo Senado até outubro, Alckmin frisou que as duas principais matérias da agenda econômica estão bem encaminhadas. Ele voltou a dizer que o primeiro ano de mandato é fundamental para o governo passar as matérias que dependem de maioria qualificada, caso das propostas de emenda constitucional. “Se não aprovar no primeiro ano, terá dificuldade.”

Ao elencar projetos que o governo espera avanços a partir de agora, o presidente em exercício reiterou que a regulação do mercado de carbono deve ser encaminhada ao Legislativo nas próximas semanas. “Pode ser a próxima pauta”, disse Alckmin. O marco das garantias, continuou, também pode ser um dos próximos projetos a serem votados pelo Congresso. O projeto tem como objetivo ampliar o acesso e reduzir o custo do crédito.

Embora não tenha se comprometido com uma reforma administrativa, Alckmin considerou importante haver um ajuste do lado dos gastos públicos. Ao abordar três variáveis determinantes dos investimentos – juros, câmbio e impostos -, o presidente em exercício considerou que a situação macroeconômica é positiva.

Nesse ponto, comentou que o sistema tributário será simplificado, com uma trava para que a carga, embora continue pesada, não suba ainda mais. Ao mesmo tempo, destacou, a tendência para os juros é de baixa, como vem sendo sinalizado pelo Banco Central (BC). Por fim, Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, avaliou que o câmbio está em patamar competitivo ao setor produtivo, enquanto a agricultura vai “super bem e pode crescer muito mais”.

Ele também ressaltou a “grande possibilidade” de o Mercosul celebrar até o fim do ano o acordo com a União Europeia, aproveitando a presidência temporária do Brasil no bloco, e da Espanha, “menos protecionista”, no Conselho Europeu. “Se celebrarmos Mercosul-União Europeia, estamos fazendo acordo com 27 países, os mais ricos do mundo, e tem que ser este ano”, disse Alckmin.

______________

Saiba em primeira mão informações sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo. Siga o Canal Rural no Google News.

Sair da versão mobile