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Greenpeace colocou falsa bomba na votação dos defensivos

Polícia da Câmara dos Deputados já identificou dois suspeitos; ONG não assumiu se tratar de simulação de explosivo, dizendo que ato serviu para “chamar a atenção” sobre o assunto

Foto: divulgação

O Greenpeace assumiu ser responsável pelo equipamento encontrado nesta quarta-feira, dia 20, na sessão da Comissão Especial da Câmara que discute a nova lei de defensivos agrícolas. A entidade não admitiu, no entanto, se tratar de uma simulação de bomba para impedir a votação do projeto. A ONG afirmou apenas que disparou um alarme de moto inserido em uma pasta e que o ato serviu para chamar atenção da população sobre o assunto em debate. Em nota, a entidade disse ainda que o protesto não representou risco à segurança de ninguém.

“O Greenpeace disparou um alarme de moto momentos antes do início da sessão da Comissão Especial que analisa o PL do Veneno, na Câmara dos Deputados. O protesto teve como objetivo chamar a atenção para os riscos da aprovação do projeto, que libera ainda mais agrotóxicos no Brasil. O alarme estava inserido em uma pasta e não representava risco algum para a segurança dos presentes. Qualquer outra interpretação é uma tentativa mal intencionada de desviar a atenção da real ameaça em questão: a liberação de mais veneno na comida dos brasileiros”, diz nota da ONG.

A Câmara dos Deputados informou que dois suspeitos já foram identificados e que a pasta encontrada continha uma simulação grotesca de artefato explosivo. “Nesta quarta-feira, logo após ter sido achada uma pasta no plenário 6 do Anexo II da Câmara com um simulacro de artefato explosivo dentro, a Polícia Legislativa da Câmara abriu uma ocorrência policial e identificou a possível participação de um homem e uma mulher no episódio. Os supostos envolvidos já foram identificados e a ocorrência policial ainda está em apuração. Após conclusão, todas as medidas cabíveis serão tomadas. O simulacro de artefato explosivo está com o Esquadrão Antibomba da Polícia Militar do DF”, informou em nota.

Nota de repúdio

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) emitiu nesta quinta-feira, dia 21, uma nota de repúdio à ação do Greenpeace, afirmando que a ONG teria praticado terrorismo psicológico contra todos os presentes à reunião na Câmara dos Deputados. A nota também afirma que a FPA “rechaça qualquer incentivo a práticas terroristas e criminosas contra a democracia e os Poderes da República Federativa do Brasil”.

O texto pede ainda providência civis e criminais contra o Greenpeace, a identificação dos servidores da Câmara que estariam envolvidos no episódio e de parlamentar que teria interferido na segurança da Polícia Legislativa, permitindo a entrada do portador da mala na Comissão Especial. A nota inclui também um pedido à Presidência da República para controle de atividades terroristas no Brasil, por meio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

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