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INOVAÇÃO

Pesquisadores criam filtro para descontaminar água impura

De acordo com pesquisador, esse é o primeiro filtro de nanotubos de carbono e polímeros condutores em matriz de poliuretano

Pesquisadores da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), campus Juazeiro, sob a orientação de Helinando Pequeno, desenvolveram um filtro considerado inovador para descontaminar a água. De acordo com o governo da Bahia, o orientador do projeto explica como o sistema de descontaminação funciona.

“É um dispositivo fechado que conduz todo o líquido contaminado através de uma esponja de poliuretano, um material poroso e flexível feito a partir de polímeros de uretano, enriquecida com nanotubos de carbono, que tem propriedades únicas em condutividade e resistência, e polianilina, polímero condutor com ajuste de condutividade elétrica. Esses materiais possuem forte ação antibacteriana e retêm as bactérias em seus poros, permitindo que a água passe pelo elemento filtrante e se torne livre de contaminantes”.

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que 3,5 bilhões de pessoas e 52 países podem ser afetados por essa crise até 2025. Iniciativas que visam propor soluções para problemas de gestão da água, consumo sustentável e conscientização sobre o uso responsável da água são importantes para o presente e futuro de constantes mudanças climáticas.

Segundo governo do estado, há no mercado diversos filtros à base de carvão ativado, nanopartículas de prata e outros agentes antibacterianos. Porém, de acordo com o pesquisador, esse é o primeiro filtro de nanotubos de carbono e polímeros condutores em matriz de poliuretano.

“Temos um protótipo em pequena escala que pode ser adaptado para uso em larga escala a depender do interesse de parceiros comerciais. Com a adequada transferência de tecnologia, temos a expectativa de ter nossa solução mais próxima das pessoas, melhorando sua qualidade de vida”, afirma Helinando.

Financiamento

A tecnologia é apoiada pelo Laboratório de Espectroscopia de Impedância e Materiais Orgânicos da Univasf. Além da universidade, o projeto conta com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fotônica (INCT Info).

A equipe executora é composta pelos professores doutores Marcelo Reis, Mateus Matiuzzi e Helinando Pequeno.

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