Agricultores da UE aumentam protestos contra alta de custos e regulações ambientais Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

BLOQUEIOS

Agricultores da UE aumentam protestos contra alta de custos e regulações ambientais

Manifestantes estão exigindo alívio das regras ambientais, proteção contra o aumento dos custos e medidas contra importações

protesto de agricultores na França
Foto: Reprodução/X

Agricultores na Europa estão intensificando seus protestos contra o aumento dos custos e regulamentações ambientais.

Na Bélgica, os agricultores usaram tratores para bloquear o porto de Zeebrugge, expressando preocupações com pressões de preços, impostos e regulamentações ambientais.

Protestos semelhantes se espalharam por toda a Europa, com agricultores espanhóis e italianos planejando se juntar ao movimento. Agricultores alemães e romenos com queixas semelhantes também tomaram medidas.

Os agricultores estão exigindo alívio das regras ambientais, proteção contra o aumento dos custos e medidas contra importações baratas, pois sentem que não estão sendo adequadamente compensados, sobrecarregados por impostos e regulamentações ambientais, e enfrentam competição desleal do exterior.

Na França, longas filas de tratores se aproximaram de Paris e do mercado internacional de alimentos de Rungis, um ponto crucial para o país. Apesar de cerca de 100 bloqueios, o governo não interveio para removê-los.

Agricultores belgas bloquearam estradas de acesso ao porto de contêineres de Zeebrugge, e uma importante rodovia na Bélgica também foi bloqueada. Agricultores franceses já conquistaram algumas concessões, como o governo abandonar planos de reduzir gradualmente os subsídios ao diesel agrícola.

Comissários europeus propuseram medidas para lidar com os protestos, incluindo a limitação de importações agrícolas da Ucrânia e maior flexibilidade nas regras sobre terras em pousio (em “descanso”).

O descontentamento entre os agricultores foi alimentado por importações da Ucrânia, a renúncia de cotas e taxas pela UE desde a invasão russa de 2022 e a retomada de negociações para o acordo comercial Mercosul com países sul-americanos.

Sair da versão mobile