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Economia

Brasil vai derrubar inflação antes de países ricos, diz Paulo Guedes

Ministro da Economia prometeu ainda que o país vai crescer mais do que as previsões de mercado: “Vamos surpreender mais uma vez”

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que está “confiante” de que o Brasil vai conseguir controlar a inflação antes de nações desenvolvidas.

Falando a empresários da Associação Comercial e Empresarial (Acim) de Maringá, o ministro ponderou que os juros reais estão relativamente elevados no Brasil, mas ponderou que a inflação global está ineditamente alta para os últimos anos.

“Os BCs do mundo todo dormiram no volante, mesmo com nosso BC tendo feito a parte dele. (Banco Central) Foi o primeiro a se mover e colocou os juros no lugar. Os juros estão relativamente elevados em termos reais, mas no Brasil estou convencido de que vamos derrubar a inflação antes das nações avançadas”, disse.

O ministro disse ainda acreditar que o Brasil fará um dos combates “mais efetivos e mais rápidos” à inflação. Prometeu ainda que o país vai crescer mais do que as previsões de mercado. “Vamos surpreender mais uma vez”.

OCDE

Segundo Guedes, o Brasil está bastante avançado para o acesso do País à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo Guedes, o momento é de aumento do risco geopolítico e pressões protecionistas, com a invasão da Ucrânia pela Rússia.

“A guerra atinge grãos, fertilizantes e petróleo. O Brasil não pode hesitar e está pronto para fazer o seu papel e contribuir para manter civilização no século XXI. Não podemos voltar ao passado de guerras físicas e interrupção dos fluxos de comércio e investimentos”, disse Guedes, participante de um evento nesta terça no Ministério da Economia, com membros da OCDE e do governo do Reino Unido, que trata do novo sistema de preços de transferências para o Brasil.

De acordo com Guedes, o Brasil celebra capítulo decisivo para o acesso do País à OCDE e a Receita Federal trabalha há anos na convergência de um sistema de transferência de preços. “Queremos evitar dois extremos com esse novo sistema, que é a bitributação e a evasão fiscal. A convergência de transferência de preços evita bitributação que impede investimentos”, disse.

O novo sistema de preços de transferência para o Brasil é fruto de projeto iniciado em 2018, que examinou as semelhanças e diferenças entre as abordagens de preços de transferência brasileira e da OCDE e resultou no relatório de convergência para o padrão OCDE.

As atividades de implementação continuaram ao longo do período de 2020-2021 com o objetivo de se determinar o desenho da política fiscal do novo sistema.

Segundo o ministro da Economia, o Brasil defende a assinatura do acordo entre o Mercosul e a União Europeia para garantir a segurança alimentar e energética da OCDE. “Queremos lubrificar os canais para investimentos europeus em busca de novas áreas”, declarou.

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