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Brasil ganharia muito pouco se aliando aos Estados Unidos, diz Daoud

Governo e empresários brasileiros devem se reunir com o secretário americano na tentativa de fazer uma negociação gradual de livre-comércio entre os dois países

O presidente americano, Donald Trump, declarou nesta terça-feira, 30, que pretende avançar em acordos comerciais com o Brasil. Em uma coletiva de imprensa na Casa Branca, ele afirmou que tem um bom relacionamento com o país e com o presidente Jair Bolsonaro.

Nesta quarta-feira, 31, o secretário de comércio dos EUA, Wilbur Ross, deve se encontrar com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na tentativa de avançar em alguns temas como o volume nas aquisições de açúcar e etanol do Brasil. Em troca, o país aumentaria as compras de trigo norte-americano. A expectativa é que o acordo seja anunciado em outubro.

Além do governo, empresários brasileiros devem se reunir nesta quarta-feira com o secretário americano na tentativa de fazer uma negociação gradual de livre-comércio entre os dois países.

O comentarista Miguel Daoud afirma que a agropecuária chegou onde está pelo desempenho, envolvimento e investimento dos produtores rurais. Ele acrescenta que “o Brasil ganharia pouco se aliando aos EUA”, e tomou como exemplo a China, que se tornou gigante por rever os processos internos e não pela aliança.

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