No Oeste da Bahia, maior região produtora de soja do Matopiba, a colheita da oleaginosa para a Safra 2023/24 está quase finalizada, chegando a 99%, próximo a um montante final de 1,980 milhão de hectares, uma produção estimada em 7,484 milhões de toneladas.
De acordo com a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), o balanço parcial da atividade foi positivo em praticamente em todas as microrregiões produtoras de soja, mesmo com algumas intercorrências climáticas.
As áreas remanescentes para colheita estão nos municípios de Formosa do Rio Preto e Jaborandi.
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As avaliações de colheita nessas áreas apontam rendimentos, com médias em torno de 60 e 63 sacas/ha, com viés de manutenção ou alta.
Durante esse mês, o conselho técnico da Aiba se reunirá novamente para validação do dado final, com uma nova atualização.
Para os próximos dias, as condições climáticas continuam estáveis e favoráveis para a operação e a previsão é que a atividade seja totalmente finalizada.
No entanto, de acordo com as avaliações de colheita, as áreas consideradas como tardias, estão fechando a atividade com desempenho abaixo do esperado.
O relatório aponta para interferência das adversidades climáticas inicialmente enfrentadas, além da pressão fitossanitária de algumas pragas e doenças no final do ciclo.
Milho
O último boletim divulgado pela Aiba informa ainda que até momento, foram colhidas uma área correspondente a 48 mil ha de milho na região.
Quando comparado com a Safra 2022/23, o atraso na operação se evidencia por conta dos problemas climáticos enfrentados no estabelecimento da cultura no início da safra (atraso da semeadura e replantio).
Além disso, a presença das chuvas em certos períodos no final do ciclo influenciaram no resultado.
Na última semana as atividades tiveram uma considerável intensificação na operação, mediante as condições climáticas favoráveis apresentadas.
De acordo com a Aiba, em avaliações parciais de colheita, as médias parciais no Oeste da Bahia estão abaixo do estimado, em torno dos 140 sc/ha.
Contudo, com a integralização da colheita, em boa parte das áreas, as culturas como feijão, milheto e sorgo e outras forrageiras ganham espaço nas microrregiões monitoradas.
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