O Ministério da Saúde divulgou dados sobre a incidência de dengue no Brasil em 2023, registrando mais de 1,6 milhão de casos prováveis da doença. O aumento das temperaturas e o acúmulo de água das chuvas no verão criam condições ideais para a proliferação do mosquito aedes aegypti, principal vetor das doenças dengue, zika e chikungunya.
O crescimento de 16,8% nos casos de dengue em relação ao ano anterior acende um alerta para a possibilidade de um novo pico de infecções. Especialistas da Basf enfatizam a importância da conscientização da população para combater o mosquito transmissor.
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Jeferson de Andrade, pesquisador de Desenvolvimento de Produto e Mercado da Basf, destaca a colaboração essencial da sociedade na prevenção. “As arboviroses são cíclicas, com aumentos e quedas ao longo dos anos. O aumento nos casos prováveis pode indicar um cenário epidêmico. Medidas simples, como o uso de telas em portas e janelas, areia nos vasos de plantas e a manutenção de ambientes livres de entulhos, são cruciais.”
Andrade ressalta a importância da eliminação de focos de água parada, locais propícios para a reprodução do aedes aegypti. “Os principais focos do mosquito estão nas residências. O controle deve ser contínuo, mesmo no inverno, pois os ovos podem sobreviver durante essa estação e retomar o desenvolvimento na primavera, permanecendo ativos por até um ano.”
A Basf destaca dicas para manter residências protegidas do mosquito da dengue, incluindo a remoção de recipientes que acumulam água, esvaziamento regular de piscinas sem uso, vedação adequada de caixas d’água e a instalação de telas em portas e janelas. O controle contínuo, mesmo nos períodos de inatividade do mosquito, é crucial para interromper o ciclo de vida do aedes aegypti e reduzir a incidência de doenças transmitidas por ele.
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