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Brasília

Produtor do DF ganha Prêmio de Cachaça de Alambique promovido pela CNA

Os vencedores foram selecionados em duas categorias – cachaças brancas e amarelas

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou, na última quarta-feira (9), os vencedores das melhores cachaças de alambique que concorreram ao Prêmio CNA Brasil Artesanal 2022.

Cerca de 100 produtores de 13 estados brasileiros e do Distrito Federal participaram da seleção. Os vencedores foram selecionados em duas categorias – cachaças brancas e amarelas, de acordo com o processo de produção, sem e com madeira. “Esperamos que o concurso lhes traga o reconhecimento e a merecida visibilidade, assim como novas oportunidades de negócios”, disse João Martins.

Na categoria branca, o vencedor do Prêmio CNA Brasil Artesanal foi o produtor Cid Marques Faria, da Cachaça Remedin Prata, da Fercal (DF). O segundo lugar ficou para Flaviano Sousa Cruz, da cachaça Sabinosa, do município de Salinas (MG). O terceiro colocado foi Gerson Tavernari, da Adelina Prata, Porto Real (RJ), e em quarto ficou a produtora Bruna Bianchin Pol, da Cachaça Pol, de Marau (RS).

Para o produtor Cid Marques Faria, vencedor da categoria branca, o prêmio é muito importante para dar visibilidade à marca e também é fonte de orgulho para a toda a família. 

“A nossa cachaça tem cinco anos, somos uma empresa familiar e fazemos a cachaça de forma tradicional, com o corte da cana manual, utilizamos só madeiras recicladas no forno. Esse prêmio é para uma categoria que tenho muito orgulho, que é a cachaça prata”, disse ao lado da sua esposa e dos seus dois filhos.

Já na categoria amarela o vencedor foi o produtor Eliezer Ferreira de Lacerda, da Cachaça Princesa do Vale, de Pedra Azul (MG). O segundo colocado foi Juan Artigas de Sousa Luz, da Cachaça Velho Juan, de Manfrinópolis (PR). Em terceiro lugar ficou Fernando Bomfim Margarido, da Cachaça Margô Premium, de Sales Oliveira (SP). O quarto lugar ficou com a produtora Alexandra Polacchini Inez, da Cachaça Engenho Fazenda Velha Ouro, de Nova Odessa (SP).

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Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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Premiação 

Na abertura da premiação, o presidente Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, destacou que o Sistema CNA/Senar sempre trabalhou para que a tradição, cultura e diversidade dos produtos fossem preservadas e reconhecidas.

“Em 2018, estruturamos o Programa de Alimentos Artesanais e Tradicionais. Com ele, atuamos para que as legislações se modernizem e o acesso a esses produtos se amplie, cada vez mais, sem nunca deixar de lado a qualidade”, disse.

De acordo com João Martins, essa edição vem para fortalecer a produção de cachaça de alambique e aumentar as possibilidades de mercados consumidores. “Estamos celebrando aqui, não somente os produtores de cachaça de alambique e seus produtos, mas toda a cadeia produtiva, que trabalha arduamente pelo fortalecimento e valorização do setor, mesmo diante de grandes desafios, que ainda precisam ser vencidos”.

O primeiro colocado, nas duas categorias, receberá um prêmio de R$ 6 mil. O segundo lugar, R$ 3,5 mil; o terceiro R$ 2 mil e o quarto de R$ 1 mil. Os três primeiros colocados em cada categoria receberão o Selo de Participação no Prêmio CNA Brasil Artesanal.

A primeira edição do Prêmio voltada à cachaça de alambique contou com a participação de pequenos produtores com os registros no Ministério da Agricultura e com produção anual total do alambique de até 20 mil litros por ano.

Foto: CNA

Concurso 

O concurso foi dividido em três etapas de seleção e classificação, com degustação – sem identificação das amostras – por Júri Técnico e Júri Popular. Além disso, foi realizada também uma análise da história do produto, que levou em consideração o conhecimento tradicional, a contribuição para a autonomia econômica do produtor rural, a sustentabilidade ambiental e o aspecto diferencial ou original do produto.

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