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MERCADO

Levantamento aponta recorde no preço da arroba do cacau

De acordo com a Seagri, esse pico representa o preço mais alto registrado para o produto durante o ano. Em janeiro, a arroba era cotada a R$ 200,00

cotação do preço da arroba do cacau em alta de acordo com a Seagri
Foto: Falco/Pixabay

Um levantamento diário do preço do cacau feito pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri), apontou que a cotação da arroba do cacau, desde o dia 31 de outubro, em Ilhéus e Itabuna, cidades referências na produção do fruto, no sul do estado, se mantém em R$ 300,00 para cada 15 kg da commodity.

De acordo com a Seagri, esse pico representa o preço mais alto registrado para o produto durante o ano. Em janeiro, a arroba era cotada a R$ 200,00.

Já nos mercados futuros, como em Londres, a tonelada do cacau chegou a 3.416 libras esterlinas nesta quarta-feira (8), de acordo com o site investing.com.

Esse é o valor mais alto desde o início da negociação de futuros dessa commodities, em 1920. 

Para Thiago Guedes, engenheiro agrônomo e diretor da Seagri, esse aumento no valor do cacau em 2023 pode ser atribuído ao crescente apetite da indústria de chocolate em escala global, prevendo mercados aquecidos em busca dos derivados da amêndoa.

Também pode estar contribuindo a redução na produção das safras na África Ocidental. Esse cenário sublinha a importância da produção baiana de cacau.

Indústria cacaueira

Segundo a Seagri, a indústria do cacau tem papel importante no cenário econômico da Bahia. O estado possui uma área plantada de aproximadamente 439 mil hectares na região sul, sendo cerca de 60% cultivada no sistema Cabruca. 

A Seagri informou ainda que o setor do cacau gerou cerca de R$ 1,8 bilhão, equivalente a 5% do Valor Bruto da Produção (VBP) das lavouras da Bahia, ocupando a quinta posição entre todas as lavouras do estado em 2021.

A Bahia abriga cerca de 72.000 estabelecimentos produtores, sendo que aproximadamente 70% são propriedades da agricultura familiar.


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