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Sequência de frio em lavouras de café pode afetar produtividade, diz Cocapec

Segundo a cooperativa, geadas atingiram algumas áreas na Alta Mogiana, no nordeste paulista, e na fronteira com Minas Gerais

CAFÉ GEADA
Foto: Sérgio Silveira Farias/ Indianópolis (MG)

A sequência de dias frios no Sul e Sudeste do Brasil tem preocupado dirigentes da Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas (Cocapec), que abrange 13 municípios da região da Alta Mogiana, em São Paulo, e algumas cidades de Minas Gerais. De acordo com Ricardo Lima, superintendente da cooperativa, no fim de semana, geadas atingiram algumas áreas de café na Alta Mogiana, no nordeste paulista, e na fronteira com Minas Gerais.

“As plantas mais jovens, principalmente, são as que sentem mais. Já as mais adultas têm danos intermediários, como a queima da folha, mas cuja extensão ainda é cedo para avaliar. Se os ramos foram atingidos ainda não sabemos”, comentou.

Segundo ele, o frio, de um modo geral, preocupa, ainda mais se a previsão do tempo indicar novas frentes frias. “Não é só a geada que rouba produtividade do cafezal. O cafezal é uma planta que não gosta do frio”, disse. 

Para o superintendente da Cocapec, o mercado de café na segunda-feira, dia 8, fez uma leitura correta do que aconteceu durante o fim de semana, ou seja, com geadas ocorrendo, mas aparentemente foram de fraca intensidade. Ele ressalta, no entanto, para o fato de que as lavouras estão enfrentando muitos dias de temperaturas baixas.  

Conforme estimativas preliminares, a produção de café da safra 2019 nos 95 mil hectares sob supervisão da cooperativa deve diminuir cerca de 40% em relação ao volume colhido no ano passado, que somou de 2,7 milhões de sacas a 2,8 milhões de sacas, por conta da bianualidade do café arábica, que alterna um ano de alta carga com outro de baixa. 

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