Durante a COP26 Embrapa apresenta novos mapas de carbono orgânico nos solos brasileiros Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Agricultura

Durante a COP26 Embrapa apresenta novos mapas de carbono orgânico nos solos brasileiros

Os mapas auxiliam a identificar regiões em que o solo possui maior capacidade de sequestrar o carbono da atmosfera e estabilizar em matéria orgânica

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolveu novos mapas de estoque de carbono orgânico dos solos para o Programa Nacional de Solos do Brasil (PronaSolos) do Governo Federal. Os novos mapas vão contribuir para a descarbonização da agricultura, mitigação de mudanças climáticas e oportunidades de estudos e criação de políticas de descarbonização para a agricultura.

Foto: Maria de Lourdes Mendonça dos Santos Brefin / Embrapa

Durante a Convenção do Clima em Glasgow (COP26) o presidente da Embrapa, Celso Moretti apresentou os novos mapas de estoque de carbono nos solos brasileiros. “Trata-se de mais uma contribuição da ciência para a agricultura brasileira, de fundamental importância para o enfrentamento das alterações climáticas”, destaca Moretti.

“Os novos mapas são uma linha de base para saber o que temos de carbono estocado nos solos do país, contribuindo dessa forma para diversos estudos como o Programa ABC+, onde já são usados, e em outras políticas públicas. Permitem identificar áreas degradadas, quando a matéria orgânica não está mais presente, áreas com grandes estoques de carbono, mas alta vulnerabilidades às mudanças climáticas, como as de mangue e solos orgânicos, além de potencial para gerar mapas de potencial de sequestro de carbono, entre outros usos”, diz a chefe geral da Embrapa Solos, Maria de Lourdes Mendonça Santos Brefin.

Os solos agrícolas têm forte influência para a mitigação das mudanças climáticas, pois se comportam como fonte e sumidouro de carbono ao mesmo tempo. Quando manejados de forma incorreta, emitem CO2 para a atmosfera, contribuindo para o aquecimento global, por ser um dos Gases de Efeito Estufa (GEEs). Mas o seu papel mais importante, como sumidouro, é sequestrar o carbono da atmosfera e estabilizá-lo na matéria orgânica do solo. Com os novos mapas, é possível diferenciar áreas com maiores e menores estoques de carbono, auxiliando o Brasil a cumprir os compromissos que assumiu na agenda global de redução de emissões de GEEs.

Foto: José Coelho de Araújo Filho /Embrapa

O Brasil ocupa o primeiro lugar entre os 15 países com maior potencial de estocagem de carbono no mundo e os mapas devem abrir novas oportunidades para a agricultura nacional.

Sair da versão mobile