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Agricultura

Empresas fumageiras pagam abaixo do preço do tabaco no RS

Entidades que representam os produtores fizeram uma nota com o alerta de que o setor possa entrar em processo de desmonte por causa do preço praticado

No Rio Grande do Sul, o clima impactou na produção de fumo. Em algumas propriedades, a quebra da safra chega em até 15% em relação ao passado. As entidades que representam os produtores emitiram uma nota em conjunto com o alerta para a possibilidade de desmonte do setor produtivo.

O documento é assinado por federações dos três estados do sul e pela Associação dos Fumicultores do Brasil. As entidades ressaltam que, além das perdas na produção devido à estiagem, ainda há maior rigor na classificação do produto pelas indústrias, diminuindo a rentabilidade dos fumicultores.

O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio grande do Sul (Fetag), Carlos Joel da Silva, pede que as empresas revejam o conceito sobre integração e voltem a valorizar os produtores de fumo do Sul do país

O Canal Rural entrou em contato com o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco) que disse que não vai se manifestar, uma vez que não participa da negociação do fumo. O assunto é tratado diretamente entre as empresas e os produtores.

Nós também tentamos ouvir a JTI, com sede em Santa Cruz do Sul, que tem parceria na produção do fumo com 11 mil produtores rurais.  Após a veiculação da reportagem, a JTI entrou em contato com o Canal Rural e divulgou um comunicado. Confira, na íntegra:

“A JTI reitera o compromisso com seus produtores de tabaco e sociedade. A empresa cumpre na integralidade o contrato estabelecido com seus produtores integrados, comprando todos os volumes acordados, valorizando e bem remunerando os produtores que seguem as práticas agronômicas que atendem às demandas de qualidade da empresa. E a JTI faz isso respeitando integralmente a legislação que define os padrões para classificação de tabaco – Instrução Normativa MAPA no10.”

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