Entidade diz que, se houver greve de caminhoneiros, vai manter 30% da frota rodando Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Diversos

Entidade diz que, se houver greve de caminhoneiros, vai manter 30% da frota rodando

CNTRC afirma que a manifestação marcada para 1º de fevereiro não tem prazo para acabar; no entanto, outra entidade de autônomos diz que não apoia a greve

caminhão, caminhões
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

O Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) reiterou a intenção de greve dos caminhoneiros no dia 1º de fevereiro “por prazo indeterminado” em caso de “esgotamento das vias administrativas de solução” para os problemas apontados pela categoria.

A CNTRC, que afirma representar cerca de 40 mil caminhoneiros, disse que, devido à pandemia da Covid-19, vai manter pelo menos 30% da frota circulando para prestar serviços essenciais, “garantindo o abastecimento com prioridade da quota destinada a circulação dos transportes de combustível, medicamentos, insumos hospitalares, cargas vivas, alimentos perecíveis e afins”.

Na semana passada, José Roberto Stringasci, presidente da Associação Nacional de Transporte no Brasil, uma das organizações que integra o CNTRC, disse que para evitar a greve, a categoria quer que o Supremo Tribunal Federal (STF) marque uma data para julgar a aplicação da tabela de preço mínimo do frete rodoviário e que a Petrobras abandone a política de equiparação dos preços dos combustíveis no Brasil aos do mercado internacional. Stringasci também solicitou uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro, para cobrar promessas, que, segundo ele, não foram cumpridas na última paralisação em 2018.

No entanto, a adesão à greve não é consenso entre os autônomos. A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) se posicionou contra. A entidade, que tem representação legal da categoria, entende que, “apesar das dificuldades dos caminhoneiros, este não é o momento ideal para uma paralisação”, considerando a pandemia de coronavírus.

Sair da versão mobile