La Niña no 2º semestre? Relatório explica qual a chance de fenômeno persistir Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Tempo

La Niña no 2º semestre? Relatório explica qual a chance de fenômeno persistir

Meteorologia aponta onde o La Niña irá provocar chuva abaixo da média nos meses de abril, maio e junho; confira a previsão

Em sua última atualização, a Agência de Meteorologia e Oceanografia Norte Americana (Noaa) manteve em 60% a chance do atual fenômeno La Niña enfraquecer a ponto de se tornar neutro durante o outono do Hemisfério Sul, entre abril e junho. Até o mês passado, algumas simulações americanas, indicavam uma chance de manutenção do fenômeno durante o ano.

Atualmente, ele vem seguindo o cenário descrito pela Noaa com o desvio da temperatura do Pacífico entre 0 °C e valores acima de -0,5 °C, considerado neutro. Em nenhum momento, pelo menos até novembro, há previsão de desvios positivos de temperatura, indicando que, apesar do término do atual La Niña, o oceano vai permanecer com águas levemente mais frias que o normal.

As previsões mais consistentes com o término do La Niña acontecem por conta da temperatura do Pacífico em profundidade. Uma grande massa de água mais quente que o normal entre 150 e 200 metros de profundidade avançou rapidamente de oeste para leste a partir do fim de fevereiro. Atualmente, ela está chegando a 150 graus oeste. O avanço da água quente está fazendo com que a temperatura da água na superfície aumente rapidamente. Por isso mesmo, a Noaa afirma que atualmente ainda estamos sob La Niña, mas um fenômeno que caminha para a finalização.

Segundo os meteorologista da Somar, pensando na distribuição da chuva para abril-maio-junho, a simulação feita pela Universidade de Colúmbia (IRI) indica chuva inferior à média para a região Sul, Mato Grosso do Sul, leste e norte do Nordeste e no leste da região Norte e acima da média no Sudeste, Bahia, Goiás, Acre, Amazonas, oeste do Pará e parte de Mato Grosso.

A chuva acima da média no Sudeste e Centro-Oeste aconteceria muito por conta de frentes frias mais ativas em junho. A chuva prevista para abril e maio deverá ficar abaixo da média nas duas regiões. Além disso, há previsão de frio mais frequente no centro e sul do Brasil entre a segunda quinzena de maio e o mês de junho.

“Não quer dizer que a chuva vai cortar antes nas lavouras de milho segunda safra, o problema é que a janela de plantio muito atrasada pode prejudicar as lavouras em um momento de alta demanda hídrica”, explica Desirée Brandt. No caso de Mato Grosso do Sul e do Paraná, o frio também não será mais intenso do que o normal, mas pode pegar as lavouras em uma fase mais vulnerável.

Sair da versão mobile