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Agronegócio

As notícias que você precisa saber agora para começar bem a terça-feira

Contratos futuros do boi gordo na B3 têm forte alta. Diminuição da tensão entre Rodrigo Maia e Paulo Guedes deve ser bem recebida pelo mercado

  • Boi: contratos futuros têm forte alta na B3 e superam R$ 260
  • Milho: preços firmes apesar de queda do dólar

  • Soja: indicador do Cepea do porto de Paranaguá supera R$ 156 por saca pela primeira vez

  • Café: cotações voltam a recuar no Brasil com perdas em Nova York

  • No Exterior: Donald Trump recebe alta e volatilidade nos mercados diminui

  • No Brasil: Rodrigo Maia e Paulo Guedes se reúnem e diminuem tensões

  • Agenda:

    • Brasil: desenvolvimento das lavouras do Paraná (Deral)

    • Brasil: exportação, produção e vendas de máquinas agrícolas em setembro (Anfavea)

    • EUA: balança comercial de agosto

    Boi: contratos futuros têm forte alta na B3 e superam R$ 260

    Os contratos futuros de boi gordo na B3 registraram forte alta nos ajustes com a curva subindo 1,43% em média até dezembro. Os contratos para 2021 tiveram valorizações positivas próximas a 5%. Dessa maneira, a curva até janeiro de 2021 ficou acima de R$ 260 por arroba, com destaque para o vencimento de janeiro com ajuste em R$ 270,30. Para maio de 2021, no pico da safra, o ajuste passou de R$ 241 para R$ 253 por arroba, já se aproximando dos preços atuais de balcão.

    O indicador do Cepea do boi gordo teve leve recuo e passou de R$ 258,05 para R$ 257,07. A Scot Consultoria registrou calmaria no mercado físico na abertura da semana, mas observou altas na vaca e na novilha gorda. Os aumentos foram de R$ 1 e R$ 2, respectivamente.

    Milho: preços firmes apesar de queda do dólar

    Os preços do milho no mercado brasileiro se mantiveram firmes apesar da queda do dólar. A moeda norte-americana recuou quase 2% de R$ 5,67 para R$ 5,567. Com a pressão de baixa do câmbio, os vendedores se afastaram do mercado. De acordo com o consultor da Safras & Mercado, Paulo Molinari, a semana se iniciou com “pouquíssima oferta do cereal, o que mantém a sustentação das cotações”.

    O indicador do Cepea, com base nos preços de Campinas (SP), renovou o recorde histórico e passou de R$ 64,75 para R$ 65,36 a saca. Na B3, os contratos futuros ignoraram a pressão de baixa do dólar e do leve recuo em Chicago, e tiveram ajustes positivos. A curva até março de 2021 já supera os R$ 67 por saca.

    Soja: indicador do Cepea do porto de Paranaguá supera R$ 156 por saca pela primeira vez

    O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá superou os R$ 156 por saca pela primeira vez dentro da série histórica. Dessa forma, renovou o recorde anterior em quase R$ 4. Com isso, a oleaginosa sobe 5,3% no mês e 77,5% no ano.  A consultoria Safras & Mercado registrou preços regionalizados e negócios escassos com o produtor focado no plantio.

    No exterior, o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostrou que a colheita da soja norte-americana ficou acima da esperada pelo mercado. Até a semana passada, 38% da safra já havia sido colhida. Os analistas projetavam 36% de acordo com a Reuters. A média dos últimos cinco anos é de 28%.

    Café: cotações voltam a recuar no Brasil com perdas em Nova York 

    As cotações do café arábica voltaram a recuar no Brasil após tentativa de recuperação no final da semana passada. O indicador do Cepea passou de R$ 537,44 para R$ 531,65 por saca e ficou no menor valor desde o final de julho. O mercado físico brasileiro sentiu a pressão de baixa advinda da bolsa de Nova York, que caiu 1,6%, e do dólar, que recuou 1,8%.

    A Organização Internacional do Café (OIC) aumentou sua projeção de superávit na oferta global na temporada 2019/2020. O número passou de 952 mil sacas em setembro para 1,538 milhão em outubro.

    No Exterior: Donald Trump recebe alta e volatilidade nos mercados diminui

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu alta hospitalar ontem, segunda-feira, 6, e retornou à Casa Branca. O foco dos mercados já está praticamente todo voltado às eleições norte-americanas. O retorno de Trump mais rápido que o que se desenhava no final da semana passada ajudou a diminuir a volatilidade das bolsas e do dólar. Pois, traz menos incerteza à corrida eleitoral.

    Os investidores agora monitoram pesquisas de intenção de voto para medir o efeito das notícias dos últimos dias. As pesquisas e as bolsas de apostas têm apontado grande vantagem para o candidato democrata, Joe Biden. Porém, em 2016, o cenário era semelhante e ainda assim, a vitória ficou com os republicanos.

    No Brasil: Rodrigo Maia e Paulo Guedes se reúnem e diminuem tensões

    O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se reuniu com o Ministro da Economia, Paulo Guedes, na noite de ontem. Eles têm apresentado visões distintas em relação às propostas de Reforma Tributária. A reunião contou ainda com o Ministro do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, e Davi Alcolumbre (DEM-AP). Na saída do encontro, Maia e Guedes deram declarações que devem ser bem recebidas pelos investidores que monitoram o cenário fiscal no Brasil. Ambos se comprometeram com a agenda de reformas e pediram desculpas públicas um ao outro.

    Paulo Guedes reafirmou a necessidade de desenho de um programa social robusto e busca de crescimento econômico para gerar empregos. Rodrigo Maia afirmou que a situação fiscal do Brasil requer união, diálogo e equilíbrio. Além disso, disse que os trabalhos em torno da agenda de reformas não vão parar, “independentemente das eleições municipais”.

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