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Boi gordo: mercado segue travado, mas preços dão sinais de recuo

Os negócios aconteceram em níveis inferiores aos registrados nos dias anteriores, na faixa de R$ 340/345 por arroba para o boi padrão China

O mercado físico do boi gordo prossegue a semana apresentando um ambiente de negócios travado, com oferta apertada em vários estados, como Goiás e Minas Gerais. Contudo, em São Paulo, os negócios aconteceram em níveis inferiores aos registrados nos dias anteriores, na faixa de R$ 340/345 por arroba para boi padrão China e R$ 335 para padrão comum, como destaca o consultor da Safras & Mercado, Allan Maia.

“As escalas de abate apresentaram ligeira melhora no mercado, posicionadas agora entre 5 e 7 dias úteis. No decorrer das próximas semanas merece atenção a evolução dos cortes no atacado, considerando que a demanda doméstica tende a perder força”, observa. Dados da exportação devem ser acompanhados de perto, sendo fundamental para a formação dos preços no mercado brasileiro.

Em São Paulo, no interior do estado, os preços permaneceram em R$ 340/345@. No triângulo mineiro negócios em R$ 335/340/@ a prazo. Em Goiânia, cotação estável em R$ 325/@ a prazo.

Em Mato Grosso do Sul, na região de Campo Grande e de Dourados, o boi gordo ficou posicionado em R$ 325/@ a prazo, inalterado. No Mato Grosso, na região de Cuiabá, a arroba foi indicada em R$ 310/@ a prazo, estável. Em Araputanga o preço da arroba foi indicado em R$ 315/@ a prazo, contra R$ 310@ do dia anterior.

No Rio Grande do Sul as cotações permaneceram estáveis em R$ 11,10/11,15 o quilo.

Atacado

Segundo Maia, o mercado atacadista prossegue a semana apresentando preços acomodados, mas com viés negativo para o curto prazo, com sinalização de que o escoamento no mercado doméstico está perdendo força, o que é natural, considerando que a população está mais endividada e com gastos adicionais típicos de um início de ano. Além disso, o alto preço no varejo tende a levar uma parcela dos consumidores a migrarem para produtos substitutos que impactem menos sua renda, como a carne de frango, observa.

Deste modo, o fluxo de exportações será fundamental para o equilíbrio da disponibilidade doméstica e formação dos preços. O quarto traseiro foi cotado em R$ 25,70, por quilo. O quarto dianteiro foi precificado em R$ 15,90, por quilo e o quilo da ponta de agulha em R$ 15,50.

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