Boi gordo: veja como ficaram os preços no fechamento da semana

MERCADO

Boi gordo: veja como ficaram os preços no fechamento da semana

Oferta expressiva de animais e escalas de abate confortáveis mantêm cotações em queda, segundo a consultoria Safras & Mercado

O mercado físico do boi gordo apresentou nova queda nos preços nesta sexta-feira (2), de acordo com a consultoria Safras & Mercado.

As indústrias frigoríficas aproveitam as escalas de abate confortáveis e a ampla oferta de animais para exercer pressão sobre os preços da arroba.

A capacidade reduzida de retenção por parte dos pecuaristas resulta em um volume expressivo de animais ofertados, o que indica uma perspectiva de queda das cotações a curto prazo.

Reajustes no preço do boi e transição de safra

Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, o mercado do boi gordo só terá maior propensão a reajustes quando a oferta de animais terminados diminuir.

Esse cenário é esperado durante o período de transição da safra para a entressafra, quando a oferta de animais terminados a pasto será residual e a oferta de animais confinados, ainda incipiente.

Nesse momento, as indústrias frigoríficas enfrentarão maior dificuldade na composição de suas escalas de abate, o que pode resultar em reajustes de preços.

Preços do boi gordo em diferentes regiões

  • Os preços da arroba do boi gordo variaram em diferentes regiões do país.
  • Na cidade de São Paulo, a referência ficou em R$ 241
  • Já em Dourados (MS), foi indicado o valor de R$ 226.
  • Em Cuiabá (MT), a arroba foi indicada em R$ 212.
  • Goiânia (GO) registrou a referência de R$ 220.
  • Em Uberaba (MG), a arroba teve o preço de R$ 225.

Estabilidade de preços no mercado atacadista

No mercado atacadista, os preços da carne bovina se mantiveram acomodados ao longo da semana. De acordo com o analista Fernando Henrique Iglesias, é improvável que haja uma recuperação consistente dos preços no atacado, pelo menos durante a primeira quinzena do mês.

As indústrias ainda indicam estoques elevados, e a situação das proteínas concorrentes, como a carne de frango e suína, também é preocupante devido à queda de preços.

Os cortes de quarto traseiro foram precificados a R$ 17,90 por quilo, enquanto a ponta de agulha permanece no patamar de R$ 12,90 por quilo. Já o quarto dianteiro teve preço de R$ 13,15 por quilo.

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