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Exportações de carne bovina devem bater recorde em agosto, diz Cepea

Centro de estudo da USP também afirma que preço médio do boi cresceu 35% em comparação ao ano passado

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Foto: Agência Brasil/arquivo

Na primeira metade de agosto, a venda externa da carne brasileira seguiu firme, mesmo com a barreira tarifária imposta pelos Estados Unidos. A média diária de embarques de carne in natura foi de 12,3 mil toneladas, aumento de quase 25% sobre a média observada em agosto do ano passado e 2,5% acima da de julho, mês de exportação recorde.

Caso siga nesse ritmo, as exportações de agosto devem renovar o recorde, avalia o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP . O dólar se desvalorizou de julho para cá, mas o preço médio em dólar avançou o suficiente para manter estável o valor em real: R$ 30.680/t carne in natura.

Aumento no preço

Recentes dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram, mais uma vez, que a produção de carne bovina não tem acompanhado o avanço das exportações. No primeiro semestre deste ano, o volume de carne bovina exportado (in natura e processada) superou em 164,1 mil toneladas os embarques do mesmo período de 2024, ao passo que a produção formal foi ampliada em apenas 122 mil toneladas.

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Pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, indicam que, como resultado da menor disponibilidade interna, os preços do boi e da carne se moveram para um novo patamar do ano passado para cá.

Os preços médios do boi e os da carne (carcaça casada de boi no atacado da Grande São Paulo) estão cerca de 35% superiores aos registrados há um ano, já descontada a inflação.

Segundo pesquisadores do Cepea, os dados deixam claro que tem aumentado também a parcela das exportações no escoamento da carne produzida.

No primeiro semestre de 2024, foram enviados ao exterior 25,1% da produção formal; nos primeiros seis meses de 2025, foram 28,7%. Pesquisadores do Cepea reforçam que o aumento ocorre também do primeiro para o segundo trimestre de 2025: de 27,4% para 29,9%, o que representa a maior participação do setor externo na história.

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