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Índia abre mercado para carne suína do Brasil

As negociações entre os dois países para a viabilização das exportações do produto estavam na pauta das relações comerciais há pelo menos quatro anos

suínos
Foto: Thiago Gomes/Susipe

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, informou na tarde terça-feira, dia 25,  de que a Índia abriu o mercado de carne suína e produtos cárneos de suínos para o Brasil. Segundo o ministro, o principal exportador do produto para aquele país é a Bélgica. “Agora, compete ao setor privado brasileiro atuar para que as exportações aconteçam e que o produto seja bem recebido pelos consumidores indianos”, informou o ministro em um breve comunicado.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), também comemorou a abertura do mercado indiano para a carne suína do Brasil. Segundo o presidente da entidade, Francisco Turra, as negociações entre brasileiros e indianos para a viabilização das exportações de carne suína estavam na pauta das relações comerciais dos dois países há, pelo menos, quatro anos, a partir de um pedido feito pela ABPA ao Governo Brasileiro. A agilização das tratativas ocorreu após visita do Ministro Blairo Maggi à Índia.

“Se por um lado é uma vitória para o Brasil, por outro, é o reconhecimento da capacidade brasileira de ofertar produtos com excelência acerca da qualidade dos produtos e do preservado status sanitário, especialmente neste momento em que diversas nações produtoras sofrem com incontáveis focos de Peste Suína Africana”, analisou o presidente da ABPA.

País com a segunda maior população mundial, com 1,3 bilhão de habitantes, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acima de 6%, de acordo com o Banco Mundial, a Índia é um dos mais ambicionados mercados para o setor de proteína animal mundial, explica Ricardo Santin, diretor-executivo da ABPA.

“Com uma renda per capita crescente, o país passa por um intenso processo de urbanização, o que gera a necessidade de oferta de produtos e uma natural migração do consumo, com maior presença de proteínas animais na composição da cesta de alimentos.  Neste contexto, o setor brasileiro buscará preencher lacunas não ocupadas pelos produtores locais, como o food service para hotéis e outros nichos de mercado emergentes”, finalizou Santin.

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