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Leite

Tereza Cristina quer ampliar número de países que compram a produção leiteira

Ministra da Agricultura disse durante transmissão do Fórum de Incentivo à Cadeia Leiteira que o setor ainda precisa se organizar para ampliar suas vendas externas

Leite em pó
Foto: Prefeitura Municipal de Aceguá-RS

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, diz que o governo está tentando abrir novos mercados para escoar a produção leiteira, principalmente o leite em pó, do Brasil.

“Produzimos quase a mesma coisa que consumimos, não é um problema que temos excesso, mas estamos trabalhando na abertura de novos mercados”, disse ela durante a transmissão do Fórum de Incentivo à Cadeia Leiteira, organizado pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), nesta segunda-feira, 10. O ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe também participam do evento.

A ministra disse que o governo do presidente Jair Bolsonaro deu uma atenção especial à cadeia leiteira desde o início da gestão. Ela também avaliou que a cadeia do leite está mais organizada no país. “É isso que vai dar a ela previsibilidade e poder de negociação com os laticínios. Preço justo é o produtor conhecer o seu custo de produção – saber quanto gasta e quanto custa o litro de leite”, disse.

Um dos caminhos para essa evolução seria o fortalecimento dos Conseleites, que definem preços do mercado. “Estamos avançando, temos um grupo que se reúne todos os sábados para ver os gargalos e como podemos ajudar”, disse.

Sobre as políticas públicas para o setor leiteiro, a ministra afirmou que a melhor forma de lidar com o tema é a qualificação do produtor com assistência técnica. “É nossa obrigação conhecer os vários públicos nas várias cadeias produtivas e fazer com que esse público cada vez mais possa crescer em patamar de assistência técnica e tecnologia, disse Tereza Cristina. “O nosso sonho é que o leite seja pago pela qualidade; quanto mais qualidade, mais ele recebe. Isso vai incentivar que a gente tenha melhor produtividade.”

A ministra da Agricultura reforçou que um dos problemas do setor da agropecuária leiteira está ligado a energia elétrica. “Com a energia monofásica que existe hoje é muito difícil tocar os equipamentos existentes. Nós precisaríamos começar a pensar na situação da energia elétrica no campo, no Brasil.”

Guedes destacou que a melhor forma para lidar com as flutuações dos preços agrícolas é evoluir para a melhoria de seguros e de mercados futuros. “Estamos indo nessa direção”, afirmou. Ele lembrou que houve no passado controle de preço no setor agrícola e que “não deu certo”, levando a aumento da inflação no país.

Desafio

Apesar de estar disposta a ampliar o número de países que compram a produção leiteira do Brasil, a ministra da Agricultura disse que o setor ainda precisa se organizar para ampliar suas vendas externas. “Nós temos um desafio, que é organizar o setor para exportação”, disse. Ela citou questões como rotulagem, por exemplo.

A ministra também afirmou que, apesar dos temores dos produtores sobre as importações, o ministério controla a entrada do produto estrangeiro no país. “O ministério fiscaliza as importações diariamente para que a gente não tenha nosso mercado sendo inundado com leite”, disse.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, acrescentou que a ministra está certa em demandar o aumento nas importações de máquinas agrícolas para aumentar a tecnologia do setor agrícola. “Vamos de mãos dadas nessa direção”, completou.

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