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Preço do boi gordo cai em 10 praças, aponta Scot Consultoria

Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agropecuário e previsão do tempo para começar o dia bem informado

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Foto: Giro do Boi

O maior volume de boiadas ofertadas deixou o mercado frouxo neste inicio de semana. Os compradores abriram a semana com ofertas de compra fracas. Das 32 praças pesquisadas pela Scot Consultoria, a arroba do boi gordo caiu em 10, ficou estável em 21 e subiu em 1, considerando o preço a prazo.

Na ponta vendedora de carne,  o escoamento está fraco, o que de certa maneira, também explica o pouco interesse de compra de boiadas. Parte dos frigoríficos está fora das compras.

A cotação subiu na região Sul da Bahia, onde a oferta de boiadas não está grande, aponta a Scot. Na região, o boi gordo está cotado, em média, em R$ 141 por arroba, à vista, livre de Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural), alta de 0,7% em relação à última sexta-feira, 19.

No mercado atacadista de carne bovina com osso, os preços caíram. O boi casado de animais castrados está cotado, em média, em R$ 9,63 por quilo, queda de 1,4% frente ao fechamento da última semana. Na comparação com o início do mês, a desvalorização foi de 3,8%.

Boi gordo no mercado físico – arroba à vista

          • Araçatuba (SP): R$ 149
          • Triângulo Mineiro (MG): R$ 142
          • Goiânia (GO): R$ 136
          • Dourados (MS): R$ 146
          • Mato Grosso: R$ 130,50 a R$ 134
          • Marabá (PA): R$ 132
          • Rio Grande do Sul (oeste): R$ 4,50 (kg)
          • Paraná (noroeste): R$ 150,50
          • Sul (TO): R$ 136
          • Veja a cotação na sua região

Soja

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam a segunda-feira com preços mais altos. Em dia volátil, o mercado encontrou sustentação para a recuperação técnica no relatório para as inspeções semanais dos EUA, mas a perspectiva de boa evolução da colheita americana limitou a elevação.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1,15 milhão de toneladas na semana encerrada no dia 18 de outubro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O número ficou próximo do patamar mais altos das estimativas do mercado, que oscilavam entre 900 mil e 1,2 milhão de toneladas. No ano passado, em igual período, o total fora de 2,6 milhões de toneladas.

No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de setembro, as inspeções estão em 5,9 milhões de toneladas, contra 9,8 milhões de toneladas no período anterior.

O mercado aguarda agora o relatório de condições das lavouras e avanço da colheita. A aposta é de que 65% de lavouras americanas estejam entre boas e excelentes condições (66% na semana anterior) e evolução nos trabalhos de campo de 38% para 52%.

Brasil

Os preços da oleaginosa recuaram nas principais praças de comercialização do país, seguindo a queda do dólar. As cotações internas não atraem os produtores, que seguem afastados e focados no plantio. Com isso, a movimentação seguiu travada.

Soja no mercado físico – por saca de 60 kg

      • Passo Fundo (RS): R$ 84,50
      • Cascavel (PR): R$ 82,50
      • Rondonópolis (MT): R$ 76
      • Dourados (MS): R$ 80
      • Porto de Paranaguá (PR): R$ 89
      • Porto de Rio Grande (RS): R$ 88,50
      • Porto de Santos (SP): R$ 89
      • Porto de São Francisco do Sul (SC): R$ 89
      • Confira mais cotações

Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel

        • Novembro/2018: US$ 8,58 (+1,75 cent)
        • Janeiro/2019: US$ 8,72 (+2 cents)

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com perda de US$ 0,30 (0,09%), sendo negociada a US$ 312,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 29,15 centavos de dólar, com alta de 0,01 centavo ou 0,03%.


Milho

O mercado internacional de milho segue com foco no clima para o andamento da colheita nos Estados Unidos e busca suporte no desempenho das inspeções de exportação norte-americanas, que superaram o desempenho obtido no mesmo período do ano passado.

As inspeções de exportação norte-americana chegaram a 949 mil toneladas na semana encerrada no dia 18 de outubro, conforme relatório semanal divulgado pelo USDA. Na semana anterior, haviam atingido 1 milhão de toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 636 mil toneladas.

No acumulado do ano-safra, iniciado em 1º de setembro, as inspeções somam 7,8 milhões de toneladas, contra 4,5 milhões de toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

Cotações domésticas

O mercado brasileiro abriu a semana com preços fracos. Segundo o analista de Safras & Mercado Paulo Molinari, os negócios seguem com lentidão e cotações pressionadas por uma boa oferta geral nas regiões de comercialização. Os compradores estão sem pressa, bem posicionados em termos de estoques.

Milho no mercado físico – por saca de 60 kg

      • Rio Grande do Sul: R$ 39
      • Paraná: R$ 32,50
      • Campinas (SP): R$ 35
      • Mato Grosso: R$ 23
      • Porto de Santos (SP): R$ 35
      • Porto de Paranaguá (PR): R$ 35
      • São Francisco do Sul (SC): R$ 35
      • Veja o preço do milho em outras regiões

Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel

        • Dezembro/2018: US$ 3,69 (+2,50 cents)
        • Março/2019: US$ 3,81 (+2,25 cents)

Café

O mercado brasileiro teve uma segunda-feira de preços mais baixos. As cotações cederam diante das perdas do arábica na Bolsa de Nova York, do robusta em Londres e do dólar recuando frente ao real. Com isso, as bases de compra e venda se distanciaram e o mercado travou em termos de ritmo de negócios.

Até houve alguns vendedores ofertando café no mercado, mas diante do tombo de NY as bases de preço de compra caíram bastante e com isso o vendedor se retraiu.

Cafés mais finos a extra finos e Cereja ficaram com spread mais aberto, em torno de R$ 10 por conta dessa diferença entre compra e venda.

Nova York

A café arábica encerrou o dia com queda expressiva em NY. A sessão foi bastante volátil e o mercado teve um dia de correção técnica após as recentes altas, com movimentos de realização de lucros pressionando as cotações.

O mercado saiu há pouco tempo de US$ 1 a libra-peso e foi subindo e superou a marca de US$ 1,20 a libra-peso, mas sem apoio em fundamentos. Agora retorna em meio a esse movimento de vendas ligadas a aspectos técnicos, e NY recuou abaixo desta linha de US$ 1,20 agora.

Segundo o consultor de Safras & Mercado Gil Barabach, embora os sinais técnicos continuem firmes, o mercado dá sinais de acomodação negativa, no curto prazo.

Após todas essas altas o mercado ficou sobrecomprado e sujeito às correções. Graficamente, os preços recuaram no fechamento abaixo da importante linha de 200 períodos, que era de 118,40 centavos de dólar.

Londres

O robusta negociado na bolsa inglesa se desvalorizou nesta segunda. Segundo traders, as cotações acompanharam a queda do arábica em NY. Fatores técnicos estão predominando, com o mercado buscando movimentos de realização de lucros após as recentes subidas.

Café no mercado físico – por saca de 60 kg

        • Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 440 a R$ 445
        • Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 445 a R$ 450
        • Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 360 a R$ 365
        • Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 333 a R$ 335
        • Confira mais cotações

Café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) – por libra-peso

          • Dezembro/2018: US$c 117,65 (-4,45 cents)
          • Março/2019: US$c 121,45 (-4,45 cents)

Café robusta na Bolsa de Londres (Liffe) – por tonelada

          • Novembro/2018: US$ 1.696 (-US$ 21)
          • Janeiro/2019: US$ 1.721 (-US$ 18)

Dólar e Ibovespa

O dólar fechou em queda de 0,72%, cotado a R$ 3,688 para venda após exibir volatilidade na abertura dos negócios e indicar tendência de alta. A queda firme, abaixo de R$ 3,70, é influenciada pelo movimento morno do mercado, que trabalha à espera do desfecho eleitoral, depois de já precificar a possível vitória do candidato Jair Bolsonaro (PSL).

“Hoje (segunda, dia 22) o mercado foi bem morno, tendo volume de negócios abaixo da média, com investidores locais zerando posições na abertura dos negócios, o que levou a moeda a ensaiar alta. Porém, com a entrada de fluxo estrangeiro mantida, o câmbio voltou a cair”, comenta o analista da Mirae Pablo Spyer.

Nesta terça, dia 23, com a agenda de indicadores esvaziada, o foco do mercado deverá ser a pesquisa Ibope, a ser divulgada à noite. “As pesquisas continuam no radar com investidores atentos aos números e se a vantagem do Bolsonaro se mantém. Qualquer diferença a favor de [Fernando] Haddad vai estressar o mercado”, diz Spyer.

Com isso, o analista acredita que o dólar tende a manter movimento “próximo” ao desta segunda, com poucas oscilações, mas com viés de queda.


Previsão do tempo para terça-feira, dia 23

Sul

A frente fria segue avançando pela costa da região Sul e, apesar de não provocar temporais generalizados, há risco para chuva forte no norte e oeste do Paraná na terça-feira à tarde. Antes, o sistema espalha nuvens e chove de maneira fraca a moderada pela metade norte do Rio Grande do Sul, por Santa Catarina e para o sul e leste do Paraná. As temperaturas começam a cair, pois os ventos passam a soprar do quadrante do sul.

Sudeste

O sol novamente predomina no Sudeste. Não chove no Espírito Santo, no Rio de Janeiro e em grande parte de Minas Gerais. Já em São Paulo, Triângulo Mineiro e sul de Minas Gerais, apesar do dia também começar ensolarado e das temperaturas subirem, o avanço de uma frente fria pelo mar muda o tempo à tarde e provoca chuva.

Chove forte no oeste e norte paulista e no Triângulo Mineiro, com raios e ventanias. A temperatura cai rapidamente.

Centro-Oeste

Uma área de baixa pressão atmosférica no interior do continente provoca novas chuvas fortes no Centro-Oeste. Tem risco já pela manhã em Mato Grosso. À tarde, ocorre a chuva mais forte na região, com possibilidade para atingir os três estados da região, além do Distrito Federal. A sensação é de calor, mas a temperatura não fica tão alta quanto na segunda-feira

Nordeste

O sol predomina na maior parte da região Nordeste nesta terça-feira. Mesmo no litoral da Bahia, onde ainda chove, há mais aberturas de sol. Também chove, de forma leve, no litoral desde Sergipe até a Paraíba, pela manhã, e no extremo oeste baiano, de forma isolada, à tarde.

Norte

A chuva segue espalhada pela região Norte, atingindo Acre, Rondônia, Amazonas, Roraima e grande parte do Pará e do Tocantins. No Amapá e no norte do Pará, o tempo segue firme e com temperaturas bastante elevadas. Vale destacar que não chove em Belém desde a sexta-feira e a condição ainda é de trégua na capital paraense.

 

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