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Política

EXCLUSIVO: Governador do RS destaca ações para combater a Covid-19

Estado tem conseguido manter números de infectados abaixo de outras regiões; governador também falou de planos de auxílio ao agronegócio

O maior estado da região Sul, Rio Grande do Sul, registra menos casos confirmados pelo novo coronavírus e a menor taxa de letalidade pela doença. Isso porque o governo estadual começou a adotar bem cedo as medidas restritivas como fechamento do comércio e isolamento social, e o Canal Rural conversou com o governador Eduardo Leite, que explicou como a adesão da população ao isolamento tem feito a diferença no estado, que é o 3º maior produtor de soja do Brasil e possui um dos maiores rebanhos de suínos e pecuária leiteira do país.

“Nós temos uma baixa velocidade da disseminação em relação a outros estados. A taxa diária que temos é menor e temos menos óbitos em relação aos estados da região Sul, apesar de termos uma população maior”, disse Leite.

Eduardo Leite anunciou quais vão ser as medidas de agora em diante para evitar que os casos voltem a subir no estado. Uma delas é adotar restrições de acordo com as mesorregiões. “Devemos regionalizar o estado em 21 áreas e definir, a partir da capacidade hospitalar e velocidade de propagação do vírus naquela região, o nível de restrição que ela tem que ter”, disse.

O governador ainda destacou os programas anunciados para apoiar os produtores rurais que sofreram com a estiagem, como a renegociação de dívidas, em parceria com o governo federal. “Dobramos os recursos para o programa de sementes forrageiras.É um programa que subsidia 30% do valor da sementes forrageiras que serão utilizadas na formação das pastagens e alimentação dos rebanhos. Também o programa troca troca de sementes, que  terá o prazo prorrogado de pagamento de contratos até 31 de maio”, disse.

Eduardo Leite ainda citou o programa estadual de produção e qualidade do milho e a realização de perfuração de poços artesianos no interior do estado.

“Também buscamos juntos ao governo federal soluções para renegociações de dívidas de empréstimos que deveriam ser pagas com a safra e poderão ser alongadas em até 7 anos”, concluiu.

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