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Conexão Brasília

Melhoria da renda do produtor será foco de parlamentares ligados ao agro

Entre os pontos apontados para garantir a renda estão: redução dos juros, investimentos em infraestrutura e ampliação da conectividade no campo

A busca por instrumentos que garantam a renda do produtor rural foi destaque do último programa Conexão Brasília de 2019, exibido nesta terça, 31. Conforme o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Alceu Moreira (MDB-RS), o tema será o carro-chefe da atuação da bancada no próximo ano junto com o trabalho pela melhoria da imagem do agro brasileiro no exterior.“O que é preciso fazer para que o produtor tenha renda é mover outras pautas, como é o caso da redução das taxas de juros, do problema de logística. Um conjunto de fatores que nós costumamos chamar de sócio oculto, que estão no nosso custo de produção e não deviam estar”, afirma Moreira.

Um desses sócios ocultos do produtor rural, na visão do parlamentar, são os bancos. “Temos 3,5% de inflação durante quatro anos consecutivos, a taxa Selic está chegando a 4,5%. Mas o agricultor recebe o dinheiro dos bancos a 17% de juros, e ele chama isso de subsídio. Não, isso é agiotagem! A produção agrícola não suporta um juro de 17% ”, pontua.

Alceu Moreira ainda mencionou a conectividade no campo como ferramenta essencial para que o produtor tenha mais renda e competitividade. “Nós temos a obrigação aqui no Parlamento de discutir com os setores e com o próprio governo, e dar essas condições ao médio ou pequeno proprietário de também ter o máximo de produtividade nas suas propriedades”, disse ao lembrar que começaram a avançar projetos no Congresso projetos que aumentam os investimentos em conectividade no meio rural. Esse é o caso da proposta aprovada no fim deste ano na Câmara, que autoriza a ampliação do uso do Função de Universalização das Telecomunicações (Fust) para ampliar o acesso à internet no país.

Comércio internacional

A abertura de novos mercados para os produtos agropecuários do Brasil também foi pauta do Conexão Brasília. Em 2019, houve, por exemplo, a autorização para exportação de carnes para China e Indonésia e de produtos lácteos para o Egito. “A China também vive seus problemas internos de abastecimento, principalmente, na área de suínos. Quando a China vai às compras, a gente sabe do impacto que isso tem”, analisa o deputado Evair de Melo (PP-ES).

Evair de Melo enfatizou ainda que o acordo Mercosul-União Europeia é um grande desafio para o mercado brasileiro. “Para nós, uma experiência ousada. A Europa pela formação cultural, formação acadêmica, pela capacitação de seus consumidores, ela precisa de alimentos com qualidade, ela é uma região importadora. Então esse acordo para nós vai ser um grande campo de oportunidades, principalmente, para os nossos fornecedores de produtos de valor agregado”, finaliza Melo.

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