ABPA prevê 2020 com novo crescimento para mercado de suínos e aves Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Rural Notícias

ABPA prevê 2020 com novo crescimento para mercado de suínos e aves

Em 2019, a peste suína africana influenciou no cenário, já que, além da China, mais 20 países foram afetados pela doença

A produção de carne suína e de frango mantiveram a média de crescimento anual de 2,5% em 2019 quando comparada ao ano passado. Já as exportações cresceram mais que a média, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 12, pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Até o final do ano, devem ser embarcadas 740 mil toneladas de carne suína, 14% a mais do que em 2018. A carne foi enviada para 160 países, sendo que a China, que enfrenta uma crise de abastecimento por causa da peste suína africana representou quase 33% do total, seguida por Hong Kong, com 21%.

Os chineses também importaram 14% do volume de carne de frango brasileira vendida para o exterior, que chega a 4 milhões de toneladas em 2019. O mercado chinês também lidera esse mercado, seguido pela Arábia Saudita, com 11% do total.

“O ano se confirmou como a gente esperava no início dele. Tivemos um ano positivo e de recuperação, onde o setor conseguiu rentabilizar as operações, melhorou sua competitividade internacional, então melhorou preços internacionais e toda a cadeia foi beneficiada”, disse o diretor-executivo da ABPA, Ricardo Santin.

A peste suína africana influenciou no cenário, já que, além da China, mais 20 países foram afetados pela doença. Para normalização da produção mundial de suínos, a estimativa é de que leve pelo menos cinco anos. “A peste suína africana demora para ser erradicada. Ela não tem vacinação, tem que ter abate mesmo e profilaxia sanitária completa, não há outra forma. E eu tenho certeza que a China não retornará com intensidade de produção como tinha antes”, comentou o presidente da entidade, Francisco Turra.

Com esse quadro, a previsão para 2020 é de que o mercado continue aquecido. No entanto, a expectativa de crescimento é pequena, na margem dos 4%. “A produção de suínos, ela não acontece na velocidade que a nós imaginávamos e queremos. A gente tem um ciclo longo, oito meses entre o suíno nascer e ir pra mesa do consumidor. E também há o limite, matrizes e também material genético ele é limitado, então 4% é a nossa previsão da ABPA. Quanto à ave, o ciclo é mais curto, pode haver uma produção maior e também uma disponibilidade maior para o mercado interno e externo”, completou Turra.

Sair da versão mobile